As vendas de carnes e produtos derivados – miúdos e subprodutos – do Uruguai somaram US$ 188 milhões até 28 de junho, mostrando um crescimento de 1% com relação às exportações do mesmo período do ano anterior, informou o Departamento de Informações Estatísticas do Instituto Nacional de Carnes (INAC).
Os embarques de carne bovina cresceram 6% em volume e 0,3% em dólares norte-americanos e, expressos em peso com osso, somaram 152,27 mil toneladas. Durante estes primeiros seis meses do ano, os principais mercados foram os países integrantes do NAFTA (basicamente Canadá e Estados Unidos), União Européia (UE), Israel, Argélia e Rússia.
Em paralelo, as exportações de carne ovina seguem baixando e, durante o primeiro semestre deste ano, estas foram 15% inferior com relação às do ano anterior. Foram exportadas 3,654 mil toneladas de peso com osso para a Europa e os países do Mercosul. Isto ocorreu porque o Uruguai conta atualmente com o estoque ovino mais baixo da história de sua pecuária e isso está se refletindo nas exportações.
Apesar de as exportações de carne bovina terem crescido, a produção caiu 4%. Os estabelecimentos habilitados em nível nacional industrializaram 901,008 mil cabeças (40% foram vacas e 57%, novilhos). Na produção de carne ovina também havia menos animais e a queda foi de 31%.
Os preços dos gados em pé aumentaram, tanto para novilhos gordos, como para novilhas e vacas gordas. No primeiro caso, o aumento foi de 3,9%, ficando em torno de US$ 0,610 por quilo; a vaca gorda teve alta de 4,5%, ficando em US$ 0,531 por quilo; o preço do novilha subiu 3,4%, chegando a US$ 0,571 por quilo.