Com as incertezas geradas pela crise econômica em vários países da União Europeia (UE), a indústria de carnes do Uruguai está de olho no mercado dos Estados Unidos, onde já se nota algum sinal de recuperação dos preços, ainda que não tenha chegado aos níveis pagos pela Rússia.
Com as incertezas geradas pela crise econômica em vários países da União Europeia (UE), a indústria de carnes do Uruguai está de olho no mercado dos Estados Unidos, onde já se nota algum sinal de recuperação dos preços, ainda que não tenha chegado aos níveis pagos pela Rússia.
“Os Estados Unidos são um destino que para o Uruguai tem algumas vantagens quanto à velocidade e facilidade com que se fazem os negócios. Tem o ponto contra de que os valores não são bons, mas é necessário ir monitorando”, disse o diretor da Associação da Indústria Frigorífica do Uruguai, Gustavo Diéguez, em representação do Frigorífico San Jacinto.
Hoje, a carne uruguaia tem mais de 100 mercados para se defender da crise econômica que está afetando várias nações da UE. De todos os modos, a indústria está muito preocupada, porque os mercados europeus compram cortes mais caros e há uma cota país a ser cumprida (cota Hilton de 6.300 toneladas bovinas).
Diéguez admitiu que, com essa crise, cuja magnitude ainda não se sabe, o “Uruguai tem a vantagem de contar com pouco gado e abates baixos, de forma que não pressiona a oferta. Isso é o que está mantendo os preços relativamente estáveis, porque se aparece uma oferta muito grande, o preço cairá muito”.
Fonte: site El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.