O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai (MGAP) lançará nesta semana uma licitação pública para adquirir 2,5 milhões de identificadores, destinados a garantir a rastreabilidade obrigatória de bezerros.
O Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai (MGAP) lançará nesta semana uma licitação pública para adquirir 2,5 milhões de identificadores, destinados a garantir a rastreabilidade obrigatória de bezerros, segundo informou o El País.
Até hoje, o Uruguai é o único país do mundo que conta com uma rastreabilidade individual obrigatória de seus bovinos. A execução desta ferramenta começou em 2006 com os bezerros nascidos em cada estação de cria (outono e primavera).
Através da Lei 17.997, foi criado o Sistema de Identificação e Registro Animal (SIRA) e lentamente serão incorporadas as categorias restantes, até chegar em 2010 com todos os bovinos identificados.
O SIRA já entregou 4,696 milhões de identificadores, mas muitos deles estão sendo agora implantados nos bezerros. O produtor uruguaio tem seis meses para registrar seus bezerros nascidos em cada estação de cria, de forma que, os nascidos durante a primavera passada, devem ser incorporados ao sistema antes de 20 de junho.
Segundo algumas fontes, a demanda por identificadores continua firme e em ascensão. O MGAP já entregou, somente em setembro de 2007, 48 mil unidades, 56 mil em outubro, 7 mil em novembro e 50 mil em dezembro. A partir de janeiro de 2008, a demanda começou a subir. Em janeiro, foram despachados 178 mil, em fevereiro, 234 mil e em março, 399 mil, segundo confirmaram fontes oficiais.
Os animais não podem ser movidos de sua propriedade antes de terem sido registrados no sistema, porque perdem sua rastreabilidade. Por isso, o SIRA pretende educar o produtor uruguaio para poder potencializar os avanços registrados até o momento e possibilitar que o Uruguai siga aparecendo como um exemplo a nível mundial.
A licitação em curso busca fornecer parte dos identificadores que serão utilizados durante este ano, para evitar posteriores faltas que atrapalhem a venda dos bezerros. No Uruguai, cada animal recebe dois identificadores, um com um chip, que é lido através de um leitor especial, e um visual.
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A afirmação de que o Uruguai é o único país do mundo que conta com uma ratreabilidade individual obrigatória de seus bovinos é real? Na Europa a rastreabilidade individual de todos os bovinos não é obrigatória? Pelo que dá para entender do artigo este sistema de rastreabilidade está em implantação, visto que estão identificando os terneiros (bezerros). Desta forma esta rastreabilidade obrigatória está em implantação, correto?
A forma como o Uruguai está rastreando o seu gado, para mim, e a maneira mais lógica. Primeiro usa dois sistemas, chip e brinco, rastreia somente terneiros do ano pecuário e o controle e feito pelo GOVERNO QUE NÃO BRINCA.
Estamos da mesma forma utlizando pela primeira vez nos terneiros nascidos em 2007 chips eletrônicos associado ao brinco Sisbov. É a única forma que encontramos de evitar erros de leitura visual dos números de manejo do Sisbov o que acarreta daí para frente toda uma sequencia de erros de informação daquele animal “mal-lido”. É impossível estes erros não acontecerem com leitura visual principalmente quando se trata de um número razoável de animais.