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Uruguai: Maioria de pecuaristas acredita que rastreabilidade traz benefícios

Um estudo realizado pela Equipos Mori, para a marca de identificadores Allflex, concluiu que uma ampla maioria de criadores de gado do Uruguai vê o sistema de rastreabilidade oficial do país como benéfico e de fácil incorporação.

Um estudo realizado por Equipos Mori, para a marca de identificadores Allflex, concluiu que uma ampla maioria de criadores de gado do Uruguai vê o sistema de rastreabilidade oficial do país como benéfico e de fácil incorporação.

Ao mesmo tempo, uma proporção significativa dos mesmos utiliza essa informação para melhorar a gestão do estabelecimento, ainda que nesse terreno ainda haja muito para ser melhorado.

O engenheiro agrônomo da Equipos Mori, Walter Oyhantcabal, foi o encarregado de realizar a apresentação do trabalho realizado em agosto de 2008 e que teve como objetivo geral proporcionar à Allflex informações relacionadas às opiniões dos pecuaristas com relação à imagem de sua marca.

Entre os objetivos específicos, encontra-se a percepção por parte dos produtores sobre os benefícios da identificação individual e seus eventuais inconvenientes de aplicação e de problemas sanitários.

A pesquisa foi realizada por telefone com 300 produtores de mais de 100 hectares, que representam um universo total de 32.342 produtores.

Essa pesquisa revelou que quase todos os pesquisados tem a pecuária de carne como atividade principal, dos quais 88% cria o ciclo completo. Entre esses produtores, destaca o alto nível de instrução formal, superando os 50 anos de idade média.

Quanto à percepção dos produtores sobre o sistema de rastreabilidade, o estudo confirma que, sobre isso, há uma imagem positiva generalizada em termos de benefícios para os produtores. No momento da pesquisa, 95% dos consultados tinham identificado os animais. Quanto à campanha oficial para a difusão do sistema, 57% considerou adequada, enquanto 42% consideraram que há aspectos a melhorar. Quanto à complexidade do sistema, 75% dos produtores o consideraram simples.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. EDUARDO PICCOLI MACHADO disse:

    É muito interessante a pesquisa. Mas sabem como é a rastreabilidade no Uruguay?Muito mais simples e menos burocrática. Os brincos o governo forneçe e não ha indentificação individual.
    Abraços

  2. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Interessante o depoimento do Eduardo. Parece que por lá a preocupação era construir algo factível, e não uma utopia delirante…

  3. juliano paim borges disse:

    Se a pesquisa fosse feita aqui no Br, seria o resultado inverso. Entre os diversos elos da cadeia produtiva, agora existem as certificadoras que passam uma falsa imagem de credibilidade e na hora de resolver os problemas de clientes, complicam muito mais, sem falar no valor das auditorias semestrais, um roubo!!
    Rastreabilidade nesse sisbov, NUNCA MAIS!

  4. Marco Aurelio Alves Machado disse:

    Creio que se fizermos um comparativo com o pais vizinho, chegariamos as seguintes conclusoes:
    Pagamos, nos produtores brasileiros, por omissao e ma representacao de classe. Desvinculacao tecnica, pois relativamente poucas propriedades brasileiras sao assistidas por tecnicos. Consequentemente tecnicos sem sustencao real, que decidem sobre estes planos “furados”, que queimam as imagens do Pais e dos tecnicos.
    Na questao ambiantal tambem temos exemplos a serem seguidos do pais vizinho.
    Uma coisa que falta para nos e humildade, pois nao precisamos inventar nada, podemos reproduzirmos, sucessos de paises vizinhos com condicoes bem semelhantes.