Os frigoríficos uruguaios voltarão a cumprir a cota país de carne bovina, desossada e maturada, por um volume de 20.000 toneladas, para manter o mercado dos Estados Unidos, por mais que os preços oferecidos por esse mercado não sejam atrativos como em outros.
Os frigoríficos uruguaios voltarão a cumprir a cota país de carne bovina, desossada e maturada, por um volume de 20.000 toneladas, para manter o mercado dos Estados Unidos, por mais que os preços oferecidos por esse mercado não sejam atrativos como em outros.
“Não creio que os valores da carne nos EUA melhorem no que resta do ano, nem em meados de 2010. Parece que está entrando em uma segunda onda de recessão”, disse o operador de mercado e diretor do Mirasco International Food Merchants, Samy Ragi.
Ragi realizou na semana passada um giro no território norte-americano para manter contato com seus clientes e saber mais sobre a situação do mercado. Ele considerou que, com os preços atuais, “não se farão negócios fora da cota”, já que a carne uruguaia conta com outros mercados habilitados, onde os preços estão melhores, como é o caso da Rússia e do Oriente Médio,entre outros”.
O panorama nos EUA, segundo Ragi, não é muito animador. “A Califórnia tem, aproximadamente, 13% de desemprego, Detroit, mais de 15% e Geórgia, 10%”, disse ele, exemplificando a dificuldade para sair da crise econômica de 2008. A carne uruguaia tem mais de 80 mercados abertos e busca se valorizar mais.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.