O Sistema de Identificação e Registro Animal (SIRA) do Uruguai já está recebendo pedidos de identificadores enquanto está normalizando a distribuição dos dispositivos usados para garantir a rastreabilidade dos bezerros.
O Sistema de Identificação e Registro Animal (SIRA) do Uruguai já está recebendo pedidos de identificadores enquanto está normalizando a distribuição dos dispositivos usados para garantir a rastreabilidade dos bezerros.
Segundo o jornal El País, na semana passada, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai teria cancelado os pedidos, alegando que não podiam entregar os identificadores aos produtores de forma segura.
Uma das empresas que ganhou a licitação pública do MGAP entregou os brincos em caixas que incluíam cinco bolsas com 20 unidades. Desta forma, se o produtor pedia menos que cem, não tinha como entregar os identificadores de forma segura. Para poder dividir essas caixas, já que estão sendo recebidos muitos pedidos de pequenos produtores, o MGAP comprou cinco mil caixas vazias também por licitação pública.
Os identificadores são de uso exclusivo de cada produtor e um erro na identificação pode causar um efeito dominó futuro nos mercados de carne. Por isso, se busca a maior segurança tanto em receber a informação como na colocação e entrega dos identificadores.
Agora, o Governo uruguaio conseguiu normalizar a entrega dos identificadores, segundo o sub-diretor do SIRA, Juan Zorrilla. “Há uma demanda firme”. O curioso é que estão chegando ao SIRA muitos pedidos de pequenos produtores e isso é bom, segundo ele. No Uruguai, existem mais de 20 mil estabelecimentos pertencentes a produtores que têm declarados menos de 10 bovinos. “O pequeno produtor está entrando no sistema e rastreando seu gado”.
O SIRA tem atualmente um estoque de cerca de 70 mil identificadores e chegarão a 180 mil. A Allflex se comprometeu a entregar entre abril e maio o restante das unidades para completar um milhão e meio previsto na licitação do MGAP.