O novo presidente do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Federico Stanham, apostou que em médio prazo, o país poderia aumentar as exportações de carne em 100 mil toneladas, passando de um preço médio de exportação de US$ 4.000 a US$ 5.000 a tonelada. Para isso, será fundamental uma maior produtividade e um melhor acesso a mercados.
Ele disse que com o atual nível do rebanho e sem comprometer a condição de cria a pasto, é possível aumentar alguns pontos de extração, que rondará 19% nesse ano, o que permitiria aumentar os abates a 2,4 milhões de cabeças, entre 200 mil a 300 mil cabeças a mais que atualmente. Os abates são compostos em 66% de animais de boa qualidade, o que se pode agregar à evolução nos pesos.
Ele destacou que as exportações estavam estabilizadas em quase 400 mil toneladas, com abates de cerca de 2,1 milhões de bovinos e um preço médio de exportação dos últimos cinco anos em cerca de US$ 4.000 a tonelada.
Ele reconheceu que o desafio de curto prazo é a queda de preços em alguns dos mercados importantes do Uruguai. Além disso, espera-se que um melhor acesso a mercados possa melhorar o nível de preços.
Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.