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Uruguai: OIE avalia serviços veterinários

Os serviços veterinários do Uruguai conseguiram a classificação mais alta entre 60 países, no marco de uma auditoria realizada de forma independente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Os serviços veterinários do Uruguai conseguiram a classificação mais alta entre 60 países, no marco de uma auditoria realizada de forma independente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Em um cenário de comércio internacional cada vez mais complicado, onde surgem doenças animais que se convertem na principal barreira para o acesso aos mercados, não adianta mais dizer que o serviço veterinário de um país tem credibilidade; agora precisa provar.

O Uruguai conseguiu fazer isso se submetendo a uma avaliação da OIE. O relatório final do órgão, baseado em uma auditoria pedida pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) para medir as forças e as fraquezas de seu serviço veterinário foi mais que satisfatório.

O Uruguai conseguiu a classificação mais alta entre os únicos 60 países em todo o mundo que se submeteram a essa auditoria e mostrou que tem mais forças que fraquezas.

A Direção Geral de Serviços Pecuários do Uruguai recebeu uma classificação de 4,43 sobre um total de 5, convertendo a auditoria em uma ferramenta incalculável no momento de negociar a abertura sanitária de novos mercados.

“Isso abre possibilidades muito boas para ter acesso a novos mercados e para os preços que nossos produtos alcançam”, disse o ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Ernesto Agazzi.

Porém, além dos elogios, também admite que como toda infra-estrutura física, “existem alguns desgastes, mas também se vêem claras evidências de investimentos, tanto pelo Governo como pelas partes interessadas que recebem um benefício da Direção de Serviços Pecuários”, disse o informe firmado pelo diretor da OIE, Bernard Vallat.

Segundo reportagem do El País, o relatório da auditoria ressalta entre as debilidades que nos últimos 15 anos não houve entrada de novos veterinários ao serviço público, o que se traduz em uma idade média elevada do atual corpo técnico. O Governo uruguaio busca reverter essa situação, incluindo um aumento da assistência financeira que possibilitará a contratação de novos veterinários e sua prévia capacitação, segundo confirmou Agazzi.

Esse ponto frouxo marcado pela OIE também tem sido uma observação de várias auditorias internacionais que chegaram ao Uruguai para habilitar a entrada de carne, subprodutos e animais vivos aos mercados mais exigentes; o país exporta a mais de 80 destinos.

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