A audiência relacionada à consulta pública lançada pelos EUA em relação à Cota 481 de carne da União Europeia (UE) reuniu-se na quarta-feira sem grandes novidades, embora se possa observar o interesse dos setores não relacionados com a carne, que expressaram preocupação com o efeito que poderia resultar em uma possível retaliação contra a UE.
Os desafios para o desenvolvimento que atualmente tem a Cota 481 já eram conhecidos, e vêm sendo trabalhados pela Associação de Indústrias Exportadoras de Carne dos EUA. O cota foi concedida pela UE para os EUA em troca de uma disputa comercial que tinha ocorrido em anos anteriores. No entanto, pelo direito de comércio internacional, o Uruguai e outros países também puderam entrar na cota, o que limitou a capacidade de negócios para os exportadores norte-americanos.
Os comentários dos exportadores norte-americanos já eram conhecidos no respectivo site, mas agora expressaram na audiência pública, disse o presidente do Instituto Nacional de Carnes (INAC), Federico Stanham. O chefe do INAC esteve presente na audiência, com o delegado industrial no conselho de INAC, Guillermo Pigurina.
A novidade foi conhecer os comentários sobre como os americanos serão afetados se a retaliação contra a UE for feita, disse o chefe do INAC. Nesse item, foram conhecidos os produtos que seriam afetados, como por exemplo, a importação de motocicletas da UE. Também empresas que importam fibra de alta tecnologia da UE e outras que importam base de chocolate. Esta etapa foi realizada sem surpresas, o que continuará definindo os comentários e terminando em 8 de março. O processo, em seguida, termina com um relatório da autoridade comercial dos EUA, que irá determinar o curso de ação que seguiriam depois.
Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.