A China continuará sendo um importador relevante de carne bovina e seguirá ampliando o acesso direto de várias plantas frigoríficas brasileiras. Essa é uma das novidades mais importantes do país, porque dessa forma, o Brasil se converte no competidor mais importante do Uruguai, quando antes era a Austrália, disse o gerente geral da Marfrig, Marcelo Secco.
A Austrália, por uma situação particular de clima e produção, reduziu seu ritmo de vendas de carnes e encareceu o preço de seus gados nas vendas internacionais. O que poderia ser uma oportunidade para o Uruguai não é tanto, dado que crescem muito as possibilidades do Brasil que “tem melhores condições que nós para competir, basicamente pelo preço de seus animais”.
Secco disse que não há um destino alternativo, como foi a China para o Uruguai, quando a Rússia saiu dos mercados, ou como foi em seu momento o ressurgimento dos Estados Unidos para a colocação de dianteiros e trimming.
Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.