Deste a última terça-feira, dia 3 e até o dia 13 de março, a União Europeia (UE) fará auditoria da cadeia de carnes do Uruguai após mais de um ano e meio. Os técnicos europeus chegaram ao Uruguai com o objetivo de avaliar as garantias fornecidas pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) referentes à rastreabilidade da carne e segurança alimentar.
Deste a última terça-feira, dia 3 e até o dia 13 de março, a União Europeia (UE) fará auditoria da cadeia de carnes do Uruguai após mais de um ano e meio. Os técnicos europeus chegaram ao Uruguai com o objetivo de avaliar as garantias fornecidas pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) referentes à rastreabilidade da carne e segurança alimentar.
A última missão da UE no Uruguai foi em 2007 e suas recomendações foram seguidas com êxito, considerando que, nesta nova visita, existem várias forças para garantir que o mercado permaneça aberto. A Direção Geral de Serviços Pecuários do MGAP já tem uma agenda formada, que será ajustada a partir de terça-feira, quando ocorrer o primeiro encontro entre os técnicos comunitários e as autoridades uruguaias.
“Trata-se de uma inspeção de rotina, quando os técnicos, junto às autoridades do MGAP, visitarão plantas exportadoras, estabelecimentos produtivos e instalações oficiais. A finalidade é confirmar o cumprimento por parte do Uruguai dos padrões europeus e, em particular, as ações postas em prática em resposta às observações indicadas na auditoria anterior”, disse o primeiro conselheiro da Delegação da Comissão Europeia no Uruguai, Juan Víctor Monfort.
Para o diretor técnico da Direção Geral de Serviços Pecuários, José Gallero, o fato de que se tenha seguido exportando sem contratempos para a UE, sem que se tenha enviado uma missão sanitária em um ano e meio, “é um voto de confiança no país”. Em 2007, os técnicos europeus fizeram “observações leves” frente às 14 recomendações feitas na missão de 2004.
O Uruguai tem duas cotas de carne com tarifas preferências na UE. Uma está destinada à carne bovina e envolve cortes de traseiro, que são os mais caros. A outra é de cortes ovinos, também sem osso e com maturação. Os países europeus não compram carne com osso de países que ainda vacinam contra a febre aftosa.
O mercado representa hoje 24,9% das exportações de carne bovina do Uruguai quando, em 2008, neste mesmo período do ano representava 23,4%. Até 21 de fevereiro, as exportações a este destino eram de 5.755 toneladas. O Uruguai tem 23 plantas frigoríficas e depósitos de frio habilitados oficialmente para a UE.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.