As autoridades sanitárias da Rússia prorrogaram até o próximo mês de abril a habilitação das plantas frigoríficas uruguaias exportadoras de carne bovina e miúdos, tanto as destinadas à indústria como as voltadas ao consumo direto.
As autoridades sanitárias da Rússia prorrogaram até o próximo mês de abril a habilitação das plantas frigoríficas uruguaias exportadoras de carne bovina e miúdos, tanto as destinadas à indústria como as voltadas ao consumo direto, informou o El País.
A partir desta data, uma nova missão de auditoria voltará ao Uruguai para revisar os frigoríficos e comprovar se estão cumprindo com as novas normas estabelecidas pelas autoridades sanitárias russas.
A cadeia de carnes do país recebeu a notícia com otimismo, porque sabe que a prorrogação demonstra que a Rússia acredita no Uruguai, que está cumprindo com as novas normas e tem garantias suficientes para os importadores.
O Uruguai tem vários frigoríficos habilitados para exportar cortes bovinos para a indústria dentro da Rússia, mas também há empresas que podem exportar miúdos e cortes especiais às cadeias de supermercados.
Em 2007, os Estados Unidos compraram 47% da carne produzida no Uruguai e a Rússia apenas importava 9% do total. No entanto, nos primeiros meses de 2008, os importadores russos passaram a ser os segundos compradores mais importantes.
A principal competidora da carne uruguaia é a brasileira. O presidente da All Meat Trading, Patrick Long, disse que a demanda russa pela carne uruguaia é complementar ao produto recebido pelo Brasil e pela Argentina. Ele disse que se o Brasil não fornecer um grande volume, os russos continuarão comprando carne uruguaia.
A oportunidade de vender mais carne à Rússia e à União Européia (UE) está ao alcance das empresas uruguaias, mas o problema é que a oferta de gado preparado para o abate continua escassa, apesar de os preços não terem parado de subir e estarem em seus máximos históricos.