Apesar das últimas chuvas que caíram no Uruguai terem trazido certa tranqüilidade em algumas regiões pecuárias, as perspectivas em médio e longo prazo são de falta de gado para o outono e uma indústria que em 2008 não conseguirá satisfazer suas necessidades de abate.
Apesar das últimas chuvas que caíram no Uruguai terem trazido certa tranqüilidade em algumas regiões pecuárias, as perspectivas em médio e longo prazo são de falta de gado para o outono e uma indústria que em 2008 não conseguirá satisfazer suas necessidades de abate, de acordo com o El País.
Durante a primavera, embora tenha havido pasto, o cenário esteve bastante equilibrado com a oferta, mas à medida que as chuvas de setembro e outubro começaram a se transformar em seca em novembro e dezembro, aumentou a pressão sobre a oferta.
Segundo o integrante da Associação de Consignatários de Gado, Gustavo Basso, o ano está começando “a partir de um piso, ou seja, não há possibilidades que piore”. As chuvas acalmaram a pressão vendedora em algumas regiões, mas em outras, está havendo déficit hídrico. O final desta situação trará um balanço negativo porque haverá falta de grãos, sobretudo sorgo, trazendo falta de gado no próximo outono.
“A oferta de gado terminado demorará, haverá um vazio de oferta e não se estará à altura do ritmo de abate”, completa Basso.