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Uruguai: Sugerem que a vacina contra a febre aftosa seja administrada por via subcutânea

A sugestão de aplicar a vacina contra a febre aftosa por via subcutânea, se possível na tábua do pescoço, para evitar abscessos nos pontos de injeção (eles geram perdas importantes na cadeia agroindustrial devido a descartes na carne), é a principal novidade deste novo período de dosagem, que começa na quinta-feira, 15, e vai durar até quinta-feira, 15 de março.

Os Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas (MGAP), informaram que este é o período mais importante, porque todas as categorias do rebanho nacional de gado são vacinadas, o que acontece uma vez por ano.

É, a nível oficial e privado, um dos principais compromissos para sustentar o bom status sanitário do Uruguai, especificamente neste caso como um país livre de febre aftosa com vacinação, que estabelece o acesso à carne bovina produzida no país praticamente a todos os mercados do mundo, entre eles quase todos de alto valor.

No que diz respeito às recomendações, também foi transferido para os produtores e para os profissionais veterinários o conselho de usar a agulha apropriada para aplicar a vacina por via subcutânea (não é proibido fazê-lo através do músculo).

Em outra ordem, é feito um cuidado especial com a manutenção da cadeia de frio, tanto do local de retirada da vacina para o estabelecimento quanto dentro do estabelecimento quando é movido para a área onde estão os animais.

A higiene e a calibração das seringas também são um aspecto fundamental. Outra é a gestão do gado, movê-lo em horas que esteja calor, com acesso simples à água e sem atordoa-los, de modo a gerar o menor estresse possível neles.

O MGAP, informou que, neste período, foram distribuídas 15 milhões de doses, o que estabelece um superávit importante em relação à necessidade, considerando que o rebanho atualmente envolve cerca de 12 milhões de gado.

O segundo e último período será de 15 de maio a 15 de junho, envolvendo nesse caso todos os animais de menos de dois anos.

Finalmente, os produtores são convidados a não esquecer de aparecer na área de distribuição das vacinas com a documentação correspondente.

Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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