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Uruguai tenta recuperar status sanitário

Na próxima Assembléia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Uruguai voltará a ratificar seu status de livre de aftosa com vacinação e livre da doença da 'vaca louca' - Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).

Na próxima Assembléia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Uruguai voltará a ratificar seu status de livre de aftosa com vacinação e livre da doença da ‘vaca louca’ – Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) -, agora sob nova normativa.

Segundo reportagem de Pablo Antúnez para o El País, nesta oportunidade “será proposta a simplificação do prazo para que um país livre de aftosa que volte a se infectar ganhe tempo e recupere sua condição perdida muito antes dos prazos previstos atualmente”, confirmou o presidente da OIE, Bernard Vallat.

O Uruguai já teve que percorrer este caminho duas vezes, durante a epidemia de 2000, em Artigas, e durante a de 2001. A situação para recuperar o status sanitário depende de cada país, mas “pode levar de seis meses a dois anos. Por isso, é necessário simplificar isso e, em certas situações, o país deve ter sua recuperação mais rápida”, admitiu Vallat.

Segundo ele, a nova normativa que deverá ser votada pelos países membros da OIE neste mês “deve agilizar em mais ou menos, um ano na recuperação do status perdido ao se ter novos casos de aftosa”.

Na próxima Assembléia Geral haverá proposta de mudanças das normas para várias doenças, não só para a febre aftosa.

O presidente da OIE também se referiu à missão do órgão que recorreu a região no final de 2006 e início de 2007 criando uma zona de alta vigilância para a febre aftosa nas fronteiras de Paraguai, Argentina e Brasil. “Na missão estiveram presentes os melhores especialistas do mundo, com a visão de erradicar o vírus no Mercosul em médio prazo”.

A delegação uruguaia que participa dos encontros da OIE que regula as normas para comércio de animais e subprodutos disse que está mais tranqüila agora porque, por um lado, há provas científicas suficientes para demonstrar que não existe febre aftosa e não há oferta viral no Uruguai. Por outro, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca já realizou todos os trâmites para manter, segundo a nova normativa, a condição de país livre de EEB. Vallat disse que se o Uruguai conseguir isso, “algo que muito poucos conseguem”, abrirá novos caminhos para exportação.

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