Com os bons preços internacionais das matérias-primas, os pecuaristas uruguaios estão mais preocupados do que nunca por não perder o status sanitário do país. Por isso, a Federação Rural buscará alianças estratégicas com outras entidades para propor que o dinheiro gerado pela cadeia de carnes seja destinado a dotar de recursos econômicos à Direção Geral de Serviços Pecuários, que faz parte do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), encarregada de planejar e reger campanhas sanitárias.
Com os bons preços internacionais das matérias-primas, os pecuaristas uruguaios estão mais preocupados do que nunca por não perder o status sanitário do país. Por isso, a Federação Rural buscará alianças estratégicas com outras entidades para propor que o dinheiro gerado pela cadeia de carnes seja destinado a dotar de recursos econômicos à Direção Geral de Serviços Pecuários, que faz parte do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), encarregada de planejar e reger campanhas sanitárias.
A cadeia em seu conjunto aportará mais de US$ 30 milhões anuais através de diversas tarifas, mas a partir de outubro, começará a funcionar a nova devolução de impostos indiretos às exportações. “Buscaremos que esses aportes econômicos, se não ficarem nas indústrias, pelo menos fiquem dentro do setor agropecuário, aumentando o número de técnicos e fortalecendo os serviços sanitários oficiais”, disse o presidente da Federação Rural, Rodrigo Herrero, ao El País.
Ele disse que o Uruguai está em uma região problemática em termos de aftosa e que, embora estejam sendo feitos trabalhos nesta área, “não há controles suficientes”, o que justifica a necessidade de mais técnicos.
Várias missões de auditoria feitas no Uruguai, que observaram as práticas dentro do país, destacaram a necessidade de mais técnicos nos serviços sanitários.
De acordo com o delegado da Federação Rural na Comissão Nacional Honorária de Sanidade Animal (Conhasa), José Sánchez Abal, o Estado contratou 30 técnicos, mas estes não podem realizar inspeções, porque são contratados e não titulares, o que para ele, é uma contradição. Ele disse também que a Sociedade de Medicina Veterinária está pedindo mais técnicos para as campanhas sanitárias do país.