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USDA estabelece novas regulamentações para lidar com EEB

O Serviço de Inspeção e Segurança dos Alimentos (Food Safety and Inspection Service – FSIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) lançou quatro novas regras para implementar anúncios feitos na semana passada pela secretária da Agricultura, Ann Veneman, com o objetivo de aprimorar as medidas de segurança contra a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”.

As novas regras incluem:

Produtos segurados. O USDA está publicando um aviso anunciando que os inspetores do FSIS não marcarão os bovinos testados para EEB como “inspecionados e aprovados” até que se receba a confirmação de que o animal apresentou, de fato, resultado negativo no teste para EEB. O FSIS divulgará a diretriz para o programa de inspeção descrevendo esta política.

Material de risco especificado. Com o registro de uma lei final temporária, o FSIS está declarando que crânio, cérebro, gânglio trigêmeo, olhos, coluna vertebral, medula espinhal e gânglio da raiz dorsal de bovinos de 30 meses de idade ou mais velhos e o intestino delgado de todos os bovinos são materiais de risco especificado, proibindo também seu uso na cadeia de alimentos humanos. As tonsilas (amídalas) de todos os bovinos já são consideradas não-comestíveis e, desta forma, não entram na cadeia alimentar humana. Estes aprimoramentos da lei estão de acordo com as ações tomadas pelo Canadá após a descoberta de EEB no país, em maio de 2003. Estas proibições serão efetivas imediatamente após a publicação no Registro Federal dos EUA.

Nesta lei, o FSIS está requerendo que os estabelecimentos inspecionados pelo governo federal que abatem bovinos removam, separem e descartem estes materiais de risco especificado de forma que estes não possam entrar na cadeia de alimentos humanos. Para facilitar a aplicação desta lei, o FSIS desenvolveu procedimentos para verificar a idade aproximada dos bovinos que são abatidos em estabelecimentos oficiais. As plantas inspecionadas pelo Estado precisam ter procedimentos equivalentes em funcionamento para evitar que estes materiais de risco especificado entrem na cadeia de alimentos humana.

Recuperação Avançada de Carnes. O produto resultado deste procedimento pode ser rotulado como “carne”. O FSIS estabeleceu previamente e reforçou as regulamentações que proíbem que a medula espinhal seja incluída em produtos rotulados como “carne”. Esta lei temporária expande a proibição, incluindo o gânglio da raiz dorsal, grupos de células nervosas conectadas com a medula espinhal ao longo da coluna vertebral, além do tecido da medula espinhal. Além disso, como a coluna vertebral e o crânio em bovinos de 30 meses de idade ou mais serão considerados não-comestíveis, não podem ser usados no preparo de Recuperação Avançada de Carnes.

Insensibilização por injeção de ar. Para garantir que porções do cérebro não sejam deslocadas para os tecidos da carcaça como conseqüência da insensibilização humanitária de bovinos durante o processo de abate, o FSIS determinou uma lei temporária final para proibir esta prática.

Fonte: MeatingPlace.com (por Joshua Lipsky), adaptado por Equipe BeefPoint

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