As exportações de carne bovina da Argentina deverão se recuperar em 2009 e chegar a 480 mil toneladas, com relação às 400 mil toneladas deste ano, dependendo das políticas oficiais, informou um delegado agrícola dos Estados Unidos em Buenos Aires. As exportações deverão aumentar porque o Governo fixou cotas maiores de exportação, as ofertas de gado e carne não serão afetadas por greves, como ocorreu em 2008, e as exportações de carne processadas serão feitas fora da cota.
As exportações de carne bovina da Argentina deverão se recuperar em 2009 e chegar a 480 mil toneladas, com relação às 400 mil toneladas deste ano, dependendo das políticas oficiais, informou um delegado agrícola dos Estados Unidos em Buenos Aires. As exportações deverão aumentar porque o Governo fixou cotas maiores de exportação, as ofertas de gado e carne não serão afetadas por greves, como ocorreu em 2008, e as exportações de carne processadas serão feitas fora da cota.
Em 2008, os preços das exportações foram muito elevados, mas os volumes foram limitados pelas greves comerciais do setor agropecuário e pelos controles do Governo argentino visando estabilizar os valores domésticos da carne, segundo informações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A Rússia foi o principal mercado para a carne congelada argentina em 2008, seguida por Israel e Venezuela. A União Européia (UE) foi o destino mais importante para os cortes frescos. O Chile também é um importante mercado para carne fresca, mas devido aos altos preços mundiais, tem reduzido suas importações de forma significante. As exportações de carne bovina processadas deverão se recuperar um pouco em 2009 à medida que o Governo argentino excluiu estes produtos das limitações às exportações para promover um aumento nos preços dos bovinos velhos abatidos. Os EUA e o Reino Unido deverão continuar sendo os principais mercados deste produto.
Com relação à soja, o maior cultivo da Argentina, o delegado do USDA disse que a área plantada do país aumentou em 2008-09 em 10%, para 18,2 milhões de hectares, com relação à safra anterior. Os agricultores optaram por cultivar soja ao invés de milho e girassol devido aos altos custos dos fertilizantes usados nestes cultivos.
Tanto as plantações de milho e girassol, como as de trigo, da Argentina, foram afetadas por uma severa seca que levou muitos produtos a plantar soja no lugar.
A reportagem é da Reuters, com dados do relatório do USDA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.