A produção de carnes vermelhas e de aves dos Estados Unidos deverá declinar nesse ano e no próximo, mas a partir de 2014, os grãos mais baratos aumentarão os retornos líquidos no setor pecuário e fornecerá incentivos econômicos para a expansão da produção de carnes até 2021, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A produção de carnes vermelhas dos Estados Unidos deverá declinar nesse ano e no próximo, mas a partir de 2014, os grãos mais baratos aumentarão os retornos líquidos no setor pecuário e fornecerá incentivos econômicos para a expansão da produção de carnes até 2021, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Em seu relatório: “Projeções Agrícolas para 2021 – USDA”, a agência previu que o número de bovinos de corte aumentará de 30 milhões de cabeças no começo de 2012 para mais de 34 milhões nos últimos anos da projeção. O USDA previu que o rebanho bovino total cairia para menos de 91 milhões de cabeças antes de se expandir para cerca de 97 milhões de cabeças no final do período projetado. Os maiores pesos ao abate contribuirão também para a expansão da produção de carne bovina em longo prazo.
O consumo per capita de carne bovina deverá declinar até 2013, antes de aumentar moderadamente durante o restante da década.
O USDA previu também que os preços do milho ficarão em média em US$ 6,70 por bushel (25,4kg) em 2011/12, ano comercial que termina em 1o de setembro de 2012, mas permanecerá em ou abaixo de US$ 5,00 por bushel pelos próximos nove anos. O USDA previu que os preços do milho ficarão em média em US$ 5,00 por bushel em 2012/13, permanecendo, então, entre US$ 4,30 e US$ 4,65 até 2022.
O relatório assume que uma taxa de crédito de US$ 45 centavos por galão estaria disponível para os misturadores de etanol, uma tarifa de 54 centavos por galão seria aplicada ao etanol importado e um crédito de US$ 1 por galão para o biodiesel misturado que expirou no final de 2011 não seria reinstalado.
O USDA projetou que, embora cerca de 36% do uso total de milho deva ser destinado ao etanol na próxima década, os ganhos com etanol feito à base de milho serão menores do que nos últimos anos. O relatório previu que o uso para ração e residual do milho aumentará dos atuais baixos níveis à medida que a produção de carne aumente, as ofertas de milho aumentem e os preços do milho caiam.
Também apoiando os ganhos no uso do milho para alimentação animal estará à desaceleração do crescimento na produção de grãos de destiladores, à medida que a expansão da produção de etanol à base de milho cai, de acordo com o USDA.
O relatório completo pode ser lido no endereço: http://www.ers.usda.gov/Publications/OCE121/
Fonte: USDA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.