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USDA prevê redução global da produção de carne bovina, mas exportações permanecem em 2020

Globalmente, as exportações de carne bovina devem ficar em linha com as previsões anteriores de 10,7 milhões de toneladas em 2020. Isso reflete as exportações antecipadas mais baixas dos EUA e Canadá, sendo equilibradas pelas exportações mais altas provenientes da Argentina, Brasil, México e União Europeia.

A demanda doméstica mais fraca na Argentina e no Brasil, impulsionada pela atual situação econômica, aumentou o excedente exportável de carne bovina. A forte demanda chinesa e os baixos valores monetários continuarão a suportar os volumes de exportação. As reduções nas exportações do Canadá e dos EUA refletem interrupções de curto prazo na cadeia de suprimentos e redução da demanda de grandes compradores.

A produção global de carne bovina é revisada em 1%, para 60,8 milhões de toneladas, devido ao abate menor que o esperado no Brasil, China e América do Norte. A demanda reduzida e os baixos preços do gado no Brasil estão levando os produtores a adiar o abate, enquanto na América do Norte sofreu interrupções temporárias no processamento devido ao COVID-19.

A demanda chinesa por proteína importada permaneceu muito forte, apesar da interrupção do COVID-19, e espera-se que continue assim. Atualmente, a China responde por mais de 43% das importações globais de carne suína e 29% das importações globais de carne bovina.

Fonte: Agriculture and Horticulture Development Board, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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