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USDA projeta aumento marginal nas exportações de carne da Argentina em 2017

Um relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projetou uma recuperação gradual da produção e exportação de carne bovina da Argentina. Igualmente, consideraram que 90% da carne será colocada no mercado interno.

As exportações para 2017 foram projetadas em 240.000 toneladas peso carcaça, somente 20.000 toneladas a mais que em 2016. O relatório considera isso um aumento marginal e muito baixo para os registros históricos da Argentina. Nas última décadas, as exportações ficaram em 350.000 a 450.000 toneladas. O ponto mais alto foi em 2005, quando foram exportadas 750.000 toneladas.

Quanto à produção de carne bovina, o USDA projeta uma baixa de 1,4% para 2016 com relação a 2015. Esse ano, a produção alcançaria 2,6 milhões de toneladas e, para 2017, projeta-se um aumento de 3,8%, ou seja, 2,7 milhões de toneladas.

O relatório destaca que, apesar das medidas tomadas pelo governo, com uma oferta de carne estável e uma moeda local forte, os altos preços do gado manteriam as exportações em baixos níveis. Na maioria dos casos, é mais rentável para as indústrias frigoríficas vender ao mercado interno que exportar. Além de receber melhores preços em termos de dólares, as normas de comercialização no mercado interno são geralmente menos rígidas.

Com relação ao fechamento de 2016, o estoque de bovinos chegaria a 66.065 milhões de cabeças, enquanto em 2015, foi de 65.745 milhões e, para o próximo ano, espera-se chegar a 67.600 milhões de animais. A produção de bezerros do ano que vem seria maior, chegaria a 14,1 milhões, frente a 13,5 milhões desse ano.

Fonte: Blasina y Asociados, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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