No dia 13 de maio, os Estados Unidos e a União Europeia (UE) fecharam um acordo após longa disputa sobre as importações de carne bovina norte-americana pelo bloco europeu. Embora esse acordo não remova a barreira imposta pela UE à carne bovina oriunda de animais tratados com hormônios, fornece acesso livre de tarifas ao mercado europeu para uma grande quantidade de carne bovina norte-americana.
No dia 13 de maio, os Estados Unidos e a União Europeia (UE) fecharam um acordo após longa disputa sobre as importações de carne bovina norte-americana pelo bloco europeu. Embora esse acordo não remova a barreira imposta pela UE à carne bovina oriunda de animais tratados com hormônios, fornece acesso livre de tarifas ao mercado europeu para uma grande quantidade de carne bovina norte-americana.
O diretor regional da USMEF para a Europa, Rússia e Oriente Médio, John Brook, explicou que os termos desse acordo deverão tornar a produção de carne bovina livre de hormônios para exportação à UE mais economicamente atrativa para os frigoríficos e produtores de bovinos dos EUA.
“Isso abre a possibilidade de enviar carne bovina à UE com zero por cento de tarifa de importação comparado com a tarifa de 20%, que atualmente é paga. Com a remoção de 20% dos custos totais de se fazer negócios, seremos capazes de enviar uma proporção maior de carcaças à UE. Esse acordo é muito vantajoso para a indústria de carne bovina e aos produtores dos EUA. Deverá trazer valor agregado aos frigoríficos e produtores nos EUA”.
Entretanto, existem alguns que estão céticos sobre o acordo nos EUA, disse Brook. “Algumas pessoas acham que esse acordo surgiu por causa da ameaça de mudança das taxas alfandegárias nos produtos da UE da lista anterior que já existia para uma nova lista de produtos. Porém, para essas pessoas que pensam que uma ação contínua de disputa comercial na Organização Mundial do Comércio (OMC) poderia pressionar a UE a uma posição segundo a qual abriria para importação de carne bovina tratada com hormônios de crescimento dos EUA, esse certamente não é o caso”.
“Eles não vão mudar a política da UE sobre carne tratada com hormônios de crescimento através das disputas comerciais. Esse é um objetivo de longo prazo e requer primeiro de tudo ganhar os corações e as mentes dos consumidores europeus”.
A reportagem é do MeatPoultry.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.