USMEF monitora reações internacionais ao recall

A empresa Hallmark/Westland Meat Packing Co. no ano passado exportou rins e fígados para a Costa do Marfim e fígados para Angola. A empresa não exportou produtos ao Japão ou à Coréia do Sul desde pelo menos 2003, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No entanto, após a maior retirada de carne bovina da história dos EUA, é improvável que a companhia venha a exportar qualquer produto novamente. O porta-voz da USMEF, Jim Herlihy, disse ao MeatingPlace.com que a organização espera que os parceiros internacionais comerciais reconheçam que o recall é uma medida preventiva tomada pelo USDA para reforçar as leis de tratamento humanitário dos animais.

A empresa Hallmark/Westland Meat Packing Co. no ano passado exportou rins e fígados para a Costa do Marfim e fígados para Angola. A empresa não exportou produtos ao Japão ou à Coréia do Sul desde pelo menos 2003, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No entanto, após a maior retirada de carne bovina da história dos EUA, é improvável que a companhia venha a exportar qualquer produto novamente.

A retirada de 65 mil toneladas de carne envolve o possível e ilegal abate de animais debilitados (incapazes de se sustentar em pé ou de andar), considerados como de maior risco de transmissão de doenças, entre elas, a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Mesmo se a Hallmark não acabar deixando a atividade após esse golpe financeiro, provavelmente não exportará mais produtos para mercados importantes, como Japão e Coréia do Sul.

No entanto, se esse erro da Hallmark terá impacto na capacidade dos EUA de ganhar melhor acesso a importantes mercados de exportação é uma questão que a Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF) está se preocupando.

O porta-voz da USMEF, Jim Herlihy, disse ao MeatingPlace.com que a organização espera que os parceiros internacionais comerciais reconheçam que o recall é uma medida preventiva tomada pelo USDA para reforçar as leis de tratamento humanitário dos animais.

“Entretanto, entendemos que situações como esta podem desencadear respostas emocionais em mercados que não estão totalmente cientes das medidas de segurança que estão em vigor nos EUA, de forma que a USMEF continuará monitorando de perto as reações entre nossos parceiros comerciais”.

Ele disse que esta situação poderá abrir uma brecha para que a Austrália, que abocanhou a maior parte do mercado da Ásia, deixada quando os EUA estavam fora por causa do embargo imposto devido à EEB, aproveite e a use como oportunidade de marketing de seu produto. No entanto, ele disse que os EUA se baseiam na designação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de que o país é uma região de risco controlado para a EEB, essencialmente considerando a carne bovina do país segura.

Oficiais do USDA disseram que mais de 759 mil animais amostrados desde 1 de junho de 2004, somente dois tiveram resultados positivos para EEB. A retirada de produtos foi feita porque a Hallmark violou leis de inspeção e não porque apresentavam sinais de EEB.

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