No artigo escolhido para este mês, Luiz descreveu sobre Uso de Escores Visuais para Maior Produtividade em Gado de Corte. Este artigo foi adaptado de um material originalmente escrito em 1995 e apresentado em diferentes cursos, palestras e treinamentos.
Prezados leitores do BeefPoint, nos últimos radares técnicos de melhoramento animal, nós, da equipe GenSys, optamos por reapresentar alguns artigos do nosso eterno amigo, mestre e mentor Luiz Fries, como uma forma de homenageá-lo e de relembrar alguns de seus importantes ensinamentos e suas contribuições para o desenvolvimento do melhoramento animal no Brasil.
No artigo escolhido para este mês, Luiz descreveu sobre Uso de Escores Visuais para Maior Produtividade em Gado de Corte. Este artigo foi adaptado de um material originalmente escrito em 1995 e apresentado em diferentes cursos, palestras e treinamentos.
Com votos de boa leitura e muitas reflexões,
Equipe GenSys.
Características (ou medidas) objetivas vs subjetivas
Um excesso de prejuízos já foi causado à pecuária nacional pelo confronto entre os grupos que podem ser apelidados como o da “varinha” e o da “balança”. Posições extremadas são geralmente disruptivas; a virtude não se encontra nos extremos e é difícil que a verdade lá se encontre. Estes grupos se auto constituíram e podem, portanto, se amalgamarem num único, em prol do melhoramento genético de gado de corte, superando corporativismos. É necessário que se encaminhem soluções factíveis para problemas genuínos.
A cada momento, novos instrumentais e metodologias são desenvolvidos, geralmente com o objetivo de reduzir a probabilidade de erro na tomada de decisões (seleção). Mesmo hoje, ao se iniciar um programa de controle de produção, decisões são tomadas sobre o que se vê em cada animal e diferenças enormes existem numa população não selecionada. Errado é não querer enxergar o que é visível ou não aliar a “varinha” a outro auxiliar da seleção, principalmente quando se sabe que este erra um pouco menos, por ter maiores memória e capacidade de cálculo.
Boa parte da cisma existente provém da discussão entre o que é “objetivo” e o que é “subjetivo”. São incontáveis as fontes de erro presentes na pesagem de um animal. Mesmo assim, estas pesagens são consideradas como medidas “objetivas” enquanto que a avaliação da musculosidade de um animal, em comparação à média do seu grupo de manejo, feita por uma pessoa treinada, é entendida como algo subjetivo e, portanto, sem valor técnico/científico.
Existem situações em que o próprio peso é avaliado e não determinado através de um instrumento. Alguns exemplos em gado de corte são: (1) Os compradores (empregados/comissionados de frigoríficos) desenvolvem a habilidade de predizer o peso médio das carcaças de lotes de novilhos oferecidos e a sobrevivência econômica deles e dos frigoríficos depende desta habilidade e (2) Avaliações em classes de tamanho ao nascer (grande, médio ou pequeno) ao invés do peso ao nascer é hoje a regra em gado leiteiro. E estas informações são usadas para a avaliação genética de touros para indicar probabilidades de problemas de parto, que é um componente importante em sistemas de produção com parição aos 24 meses.
O olho humano é um instrumento insuperável como integrador de informações. Esforços enormes são feitos para desenvolver uma “visão artificial” que consiga extrair da imagem todas as formas e nuances e que consiga perceber o que é um detalhe fundamental ou uma situação de risco que exija resposta/correção imediata.
Mais próximo ao nosso tema, Greenough e cols. (1991) descrevem um “Sistema de Determinação de Conformação”, baseado na análise numérica de imagens digitalizadas, para fornecer escores de conformação. Programas computacionalmente intensivos fazem a análise de imagens planas através do uso de marcadores anatômicos. Isto permite determinar a margem de erro entre uma medida (foto ou tomada de imagem) e outra ou a evolução no tempo de um animal. Mas o que de fato importa é como o programa foi desenvolvido e como foi definido o que é uma conformação desejável.
Por indução, nesta linha de trabalho, se fosse desejado/necessário uma terceira dimensão ou utilizar alguma medida de profundidade (por exemplo, para determinar a espessura dos tecidos musculares ou um grau de musculosidade total), seria necessário, como primeiro passo de uma série de etapas complexas, fazer uma tomografia computadorizada de cada animal.
Neste ponto, o conflito entre “objetivo” e “subjetivo” já deve estar suficientemente confundido para permitir a seguinte redefinição do problema:
Um programa de melhoramento genético precisa de uma avaliação do valor bioeconômico das características que afetam um sistema de produção. Depois disto, é relativamente fácil eleger os critérios de seleção e definir como medi-los ou avaliá-los, considerando custos por unidade de ganho genético realizado.
Um breve histórico sobre o uso de escores visuais no Brasil
Em 19 de Abril de 1973, o Dr. Joel Kemper apresentou o seminário: “Uso do computador na operação gado de corte”, no curso de pós-graduação da Faculdade de Agronomia da UFRGS. Este seminário forneceu as bases para a elaboração do Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo), que após sugestões e testes nas propriedades dos técnicos/criadores Drs. João Vieira de Macedo Neto e Ciro Manoel Bicca de Freitas, foi oferecido pela Associação Nacional de Criadores “Herd-Book Collares” (ANC) aos criadores em 1974. Além das pesagens em fases estratégicas, o Promebo recomendava a avaliação dos animais por dois sistemas: através dos escores de conformação do U.S.D.A. (EC) [ver os Boletins da BIF] e através do Sistema de Avaliação Ankony [ver Long (1973)].
Além da necessidade de descrever (e se possível, decompor) o peso do animal numa determinada fase, pois dois animais com o mesmo peso podem possuir atributos econômicos totalmente distintos, estas avaliações foram implementadas também com objetivo de conseguir uma maior abrangência do programa. Afinal, poucos criadores aceitariam passar de critérios baseados em 100% exterior para um critério único, 100% peso. Mesmo que isto fosse o correto tecnicamente, se os criadores não usassem os relatórios no momento de efetuarem a seleção, o resultado prático do programa seria nulo. Os índices de seleção na desmama e no sobreano davam uma ênfase de 80% para peso e 20% para o EC.
Os escores de conformação do U.S.D.A. (EC) formam um escala absoluta de excelência em animais para corte, com 17 graus e cada um deles subdividido em 3 sub-graus. O Sistema Ankony (GMTAC) também é baseado num conceito de escala absoluta (de 1 a 10) para as seguintes características: ausência de gordura excessiva (G); musculosidade (M); tamanho do esqueleto (T); aprumos e estrutura óssea (A) e caracterização racial e sexual (C). Uma discussão interessante sobre escores de conformação e critérios de seleção é encontrada em Daly (1977).
Considerando apenas as safras de 1974 a 1979, mais de 60.000 avaliações completas (somando as fases de desmama e de sobreano) foram realizadas. Alguns criadores preferiram usar apenas peso, enquanto outros apenas peso e EC. Alguns criadores se sentiam constrangidos em avaliar sozinhos (sem a presença de um técnico da ANC) seus animais. Parte deste problema decorre da definição de uma escala absoluta.
O programa funcionou extremamente bem (talvez bem demais) nas Estâncias Alvorada e Guatambú (que formavam o Condomínio Delta G) e lá foi detectado um problema em 1987. Desde 1974 estas propriedades participam do Promebo e sempre se caracterizaram por uma aderência absoluta a critérios técnicos de seleção. A seleção continuada e forte por peso aliada a busca de animais “enxutos” (ausência de gordura excessiva – o G do Sistema Ankony), além das outras características, produziu um fenômeno interessante. Os novilhos eram produzidos/terminados em pastagem cultivada aos 15/18 meses; a comercialização buscava o nicho da cota Hilton (que requeria um mínimo de gordura de cobertura); o pico de preço de entre safra ocorria em outubro/novembro; e a taxa inflacionária estava em volta de 1% ao dia.
Os animais, embora mais jovens, só chegavam ao grau de acabamento mínimo com pesos entre 500 e 520 kg (ao invés dos 440-460 kg). Enquanto eles ficavam no pasto, para obter esta terminação, aumentando os custos de produção, a partir de novembro começava a cair o preço do novilho. E, se não houvesse queda de preço real no mercado, apenas para pagar o custo financeiro (de oportunidade) de manter um novilho de 500 kg no pasto, seria necessário um ganho de mais de 5 kg/dia.
A solução do problema foi encontrada pelos técnicos destas propriedades, através do acompanhamento do abate dos animais que foram avaliados e rastreados desde a desmama. Realmente, os animais com maiores valores para G eram mais tardios e “enxutos”. O outro extremo da escala de G começou a ser buscado e foi denominado de precocidade de terminação. A safra inteira de 1989 foi acompanhada, com grande número de medidas corporais e avaliações visuais feitas. Os dados todos foram utilizados na dissertação de mestrado de Piccoli (1992). Ficou evidente que a melhor maneira (considerando todas as outras medidas tomadas) de alterar a forma da curva de crescimento seria através de uma seleção para peso e para precocidade de terminação. A seleção anterior só tendia a acelerar a curva e a aumentar pesos maduros sem mudar sua forma.
Desde seu início, em 1986, no Programa da Natura Genética Sul Americana S.A., as características conformação (C) e musculosidade (M) são avaliadas. Foi suposto que a participação (25 a 50%) de genes de Angus seria suficiente para fornecer a precocidade de terminação (P) necessária. Isto não aconteceu; os animais 5,5/8 eram demasiadamente “enxutos” ou tardios. Isto foi corrigido e desde a safra de 1990 os animais estão sendo avaliados também por P. Inicialmente as características C, P e M eram avaliadas numa escala de 1 a 9. Em 1992, por sugestão dos técnicos de campo da Natura, ocorreu a mudança para uma escala de 1 a 5. Mais importante do que os valores numéricos da escala, foi possível conceituar cada grau de C, P e M e relativizar as notas (escores) em relação à média dos grupos de manejo. Assim, os animais médios de cada grupo recebem nota 3, os melhores (“cabeceira”) recebem nota 5, e os piores (“fundo”) recebem nota 1.
Talvez seja importante definir “conformação”. As notas são dadas de acordo com a visualização/predição do quanto se espera que o animal produziria em carne se fosse abatido naquele momento. Ou seja, o valor econômico da carcaça do animal. Portanto, os principais componentes do C são: tamanho do animal e quantidade de tecido muscular. Em parte o C é derivado do EC, agora numa escala de 1 a 5, relativa à média do grupo de manejo.
Na Agropecuária CFM Ltda os animais começaram a ser avaliados para C, P e M a partir da safra de 1989. A avaliação era feita apenas ao sobreano, por uma comissão formada por 3 pessoas, usando uma escala absoluta de 1 a 9.
Na Agropecuária Jacarezinho Ltda, as avaliações para C, P e M (além de umbigo/prepúcio e caracterização racial) são feitas na desmama, para todos os produtos nascidos, e no sobreano, para todos os produtos aprovados na desmama. É usada uma escala relativa de 1 a 5 dentro de cada grupo de manejo. Desta forma consegue-se “abrir” mais as notas, permitindo uma melhor discriminação entre os animais.
Como resumo da experiência destes diferentes programas (alguns com mais de 20 anos de trabalho), cabe sugerir, com relação aos métodos de avaliação de C, P e M:
(1)Sistemas de escores ou notas absolutas tendem a constranger os avaliadores, resultando em conjuntos de dados extremamente concentrados em torno de um valor considerado como “bom” (6 ou 7 numa escala de 1 a 9). Juizes de exposição se vêem nesta situação, sendo obrigados a avaliar de forma absoluta os animais criados em condições diversas;
(2)É necessário que estas notas (tanto numa escala absoluta quanto relativa) sofram uma conversão em desvios do GC, preferencialmente usando modelos completos (com efeitos ambientais e genéticos);
(3)Sistemas conceituais relativos à média do grupo de manejo são preferíveis e conseguem abrir mais o leque de escores atribuídos aos animais nas avaliações, mesmo que dentro de uma escala com amplitude duas vezes menor, justamente por tirar a pressão de que aquela avaliação é absoluta. Uma escala de 1 a 5 é suficiente e facilmente conceitualizável;
(4)Cada rebanho precisa de um conjunto de fatores para ponderar adequadamente todas as características com importância econômica. A combinação das características deve resultar num índice de seleção compatível com os níveis genéticos de cada rebanho e com suas necessidades de mercado. Como regra geral, talvez a única assertiva que possa ser feita é a de que o bom animal é equilibrado e
(5)Precisa ser avaliado se escalas que buscam um ótimo não seriam mais recomendáveis do que escalas direcionais, embora se saiba que estas funcionariam enquanto se experimentam outras escalas.
Alguns resultados obtidos com o uso de escores visuais
Utilizando dados de um rebanho Polled Hereford, do cadastro do Promebo, de animais nascidos entre 1974 e 1987, Roso e Fries (1995) utilizaram a técnica de componentes principais para tentar explicar o conjunto de atributos medidos/avaliados na desmama e ao sobreano. As características utilizadas foram: pesos ajustados, EC, G, M e T e permitiram os seguintes resultados:
(1)As estimativas de herdabilidade destas características à desmama foram todas médias (entre 0,18 e 0,34) e todas as correlações foram positivas;
(2)O primeiro componente principal, responsável por 63% da variância total nas 5 características, discriminava entre animais pesados, grandes, musculosos e volumosos, e o oposto disto;
(3)O segundo componente, com 18 % da variância total, discriminava entre animais enxutos e leves e animais com tendência a acumular gordura e pesados;
(4)O terceiro componente principal, com 9% da variância total, discriminava entre animais com maior ou menor musculatura em relação a um mesmo peso e tamanho de esqueleto.
Destes resultados pode-se concluir que o animal não é só peso e que existem bases genéticas para selecionar por características visuais que indicam composição de tecidos.
Um dos questionamentos que deve ser feito pelos melhoristas ao definirem os critérios de seleção é relativo à resposta total esperada à seleção. Sabe-se que a resposta em cada uma das características é inversamente proporcional ao número de características selecionadas (1/ n), no delas serem independentes. Por exemplo, um resultado muito claro foi obtido por Pons (1988), ao analisar dados do Promebo. A seleção por um índice à desmama (combinando peso e EC) resultaria em 16% maior ganho genético em peso do que se a seleção fosse exclusivamente por peso à desmama.
Um experimento de seleção em gado de corte desenvolvido no Clay Center com gado Hereford mostra, claramente, que a seleção por um índice que combina 50% de ênfase num escore visual de musculosidade e 50% no peso final, além de responder diretamente à seleção, determina maiores ganhos genéticos nos pesos à desmama e final do que a seleção direta para peso. Parte dos resultados relatados por Koch e cols. (1982) são apresentados na Tabela 1.
Talvez mais evidente do que estes resultados seria a simples constatação das diferenças existentes entre raças nas várias características aqui discutidas. O programa de avaliação de germoplasma do Clay Center tem mostrado que a herdabilidade das diferenças entre raças é próxima a 1,00. Ou seja, estas diferenças são genéticas. Pode ser argumentado que estas diferenças são devidas ao acaso ou ao isolamento geográfico e não a esforços de seleção anteriores a fase “moderna” de melhoramento genético.
Animais das raças Charolais e Belgian Blue foram obtidos através de seleção fortemente baseada em avaliações visuais, embora em épocas muito distantes entre si. Dentro de um mesmo país, as raças Piemontesa e Chianina possuem extremos de porte e musculosidade. Na suinocultura, o Pietrain foi obtido através da seleção direcional para maior musculatura e rendimento de pernil. Ou seja, a aplicação sistemática de avaliações visuais produzem resultados na direção em que a seleção é praticada.
Tabela 1. Performance média, diferencial de seleção médio dos pais, resposta à seleção e herdabilidade realizada
Comentários finais sobre avaliações visuais
(1)Seleção exclusivamente por peso só poderia ser realizada num estágio inicial, por um período curto, de um programa de melhoramento. Mesmo a curto prazo, tal processo conduzirá a um maior tamanho maduro, uma terminação mais tardia e a maiores exigências alimentares/nutricionais. A fertilidade média de um rebanho é largamente determinada pelo equilíbrio entre tamanho maduro/necessidades de produção e mantença e a oferta forrageira. Para a maior parte dos rebanhos, aumentar o tamanho só ocasionará maiores problemas de fertilidade e uma redução na eficiência de cria, que representa 2/3 dos custos de produção da carne bovina;
(2)Seleção por GMD não deve ser entendida como seleção por maior peso maduro. O objetivo deveria ser o de atingir o peso de mercado no menor tempo possível. Uma combinação de idade e precocidade de terminação poderia ser capaz de alterar a forma da curva, sem reflexos negativos nos outros componentes do sistema;
(3)O que deve ser discutido são critérios válidos de seleção e como reduzir erros de medida/avaliação. Escores visuais podem ser a melhor (ou a única) forma, técnica e economicamente viável, de “medir” diferenças entre indivíduos para determinadas características, como por exemplo, aprumos e funcionalidade locomotora;
(4)Para obter animais funcionais, equilibrados, adequados ao meio de produção, em sintonia com as exigências de mercado e bioeconomicamente eficientes, é necessário definir as características a serem selecionadas em cada categoria animal e estágio do processo seletivo;
(5)Felizmente os zebuínos são intermediários entre as raças britânicas e as continentais para precocidade de terminação (gordura de cobertura). É possível seguir selecionando animais mais eficientes e equilibrados.
Referências Bibliográficas
Daly, J. J. Breeding for Beef Production. Beef Cattle Husbandry Branch, Tech. Bull. # 7. Queensland Department of Primary Industries. Australia. [publicação da tradução pela Agropecuária CFM Ltda.]. 1977.
Greenough, P. R., Berg, P. A., Vermunt, J.; Koehler, J. A. The Conformation Determination System (CDS): A Computerized Photogrammetric Technique for Measuring and Recording Bovine Skeletal Size and Angularity. In: J. B. Owen and R.F.E. Axford (eds.). Breeding for Disease Resistance in Farm Animals. CAB International, Wallingford, Inglaterra [pg 480].1991.
Long, R. A. El Sistema de Evaluacion de Ankony. Ankony Corporation, Grand Junction, Co. 1973.
Piccoli, M. L. Estudo de curvas de crescimento de bovinos Polled Hereford criados em pastagem. Porto Alegre, RS: UFRGS, 1992. 212 p. Dissertacao (Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1992.
Roso, V. M.; Fries, L. A. Componentes principais em bovinos da raça Hereford à desmama e sobreano. R. Soc. Bras. Zootec., v.24, n.5, p.728-735, 1995.
Pons, S.B. Efeitos de fatores genéticos e de ambiente sobre o crescimento e o escore de conformação em bovinos Hereford no Rio Grande do Sul. Viçosa, UFV, 155 p., Tese de Doutorado. 1988.
Koch, R.M., Cundiff, L.V.; Gregory, K.. Sixteen years of selection for Weaning Weight, Final Weight and Muscling Score in Hereford cattle. US-MARC, Beef Report #1. Clay Center, Nebraska, USA. [pg 1-2]. 1982.
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Comentar sobre as qualidades desse grande companheiro, excelente profissional e pessoa da maior competencia e humildade, seria meramente redundante. Quem teve o privilégio de estar momentos juntos com ele, seja em palestras, ou momentos informais, podia perceber com claresa, a competencia, a idoneidade, o caráter do grande Fries. Sentimos muitas saudades. Além do mais gostaria de parabenizar a equipe do Beef Point, por essa iniciativa de estar homenageando esse grande homem, nos trazendo artigos tecnicos, por ele realizados, de grande valia, para o nosso dia a dia.
Somente quem pode ter conhecido o saudoso colega Dr Luiz Alberto Fries, pode imaginar o quanto o mesmo contribuiu para a evolução da genética bovina não somente brasileira como mundial, talvez poucos tenham feito isso.
Por isso digo aos demais que militam no ramo do Melhoramento Animal, lembrem-se de que no “Hall of Fame”, além de Robert Backwell, Gregor Johan Mendel, …, Jay L. Lush, Charles R. Henderson, L. D. Van Vleck, hoje temos também o nome deste colega Luiz Alberto Fries.
Como disse o colega Lageano, somente quem o conheceu há quase 30 anos e conviveu sabe o que o mundo e nosso país perdeu.
Parabéns à Equipe do BeefPoint e a GenSys pela homenagem.
Dr. Fries. Un verdadero Maestro. Referencia genuina.
Aplaudo la inciativa!