O mercado não está muito diferente do que vimos durante a semana passada. A pouca oferta de vacas gordas manteve o mercado firme com tendência de alta, outro fator que têm aquecido o mercado de fêmeas para abate é a escassez de lotes de machos. Com a oferta reduzida de boi gordo e os preços altos, muitos frigoríficos estão dependendo dos lotes de vaca para manter suas escalas.
O mercado não está muito diferente do que vimos durante a semana passada. A pouca oferta de vacas gordas manteve o mercado firme com tendência de alta, outro fator que têm aquecido o mercado de fêmeas para abate é a escassez de lotes de machos. Com a oferta reduzida de boi gordo e os preços altos, muitos frigoríficos estão dependendo dos lotes de vaca para manter suas escalas.
Em São Paulo alta de R$ 3,00 em Andradina, onde a arroba da vaca foi cotada a R$ 58,00. Nas outras praças paulistas levantadas o preço permaneceu estável, mas a oferta segue reduzida em todo o estado.
No Mato Grosso reajuste de R$ 1,00 em 6 das praças levantadas pelo Centroboi, Araputanga (R$ 51,00/@), Barra do Garças (R$ 51,00/@), Cuiabá (R$ 51,00/@), Juína (R$46,00/@), Rondonópolis (R$ 51,00/@) e Tangará da Serra (R$ 49,00/@).
No Pará, alta nas quatro regiões levantadas. Segundo informantes do BeefPoint, a procura por fêmeas é muito grande nos frigoríficos da região o que está mantendo os preços altos. Esta situação acontece, pois a maioria dos lotes de machos está sendo negociada com os exportadores de gado em pé, que enviam animais para o Líbano e Venezuela, diminuindo os lotes de animais para abate no frigoríficos locais.
No Tocantins a vaca gorda também sofreu valorização durante esta semana em Gurupi alta de R$ 2,00, com a arroba cotada a R$ 47,00. Segundo Marcelo Enes de Barros, da MSM – Fazendas Reunidas, em Araguaçu já acontecem negócios a R$ 51,00/@.
Em Rondônia o cenário é bastante semelhante aos outros estados, com a pouca oferta segurando os preços. Segundo informantes de mercado do BeefPoint, as negociações no estado são complicadas, pois o grandes frigoríficos aumentaram seus preços e os estabelecimentos regionais têm dificuldade para acompanhar a alta da arroba.
No Rio Grande Sul, como no mercado de boi gordo o preço pago pela vaca é o mais alto do país. Na região central do estado a alta durante a semana foi de R$ 0,05/kg vivo, com os frigoríficos gaúchos pagando R$ 2,30/kg, que corresponde a uma arroba de R$ 69,00.
Tabela 1. Cotações da vaca gorda, praças com alterações na semana
No atacado da carne, todos os cortes de vaca tiveram alta durante a semana. Traseiro (R$ 4,60) e ponta de agulha (R$ 2,40) tiveram alta de R$ 0,10 e o dianteiro registrou alta de R$ 0,20, sendo cotado a R$ 2,60, acordo o Intercarnes. O equivalente físico é de R$ 53,01/@, alta de R$ 2,08 na semana.
Gráfico 1. Cotação do mercado físico da vaca gorda em Andradina/SP x equivalente físico da vaca
André Camargo, Equipe BeefPoint
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Boa tarde.
Quem trabalha com engorda de novilhas está enrolado, não pelo preço da arroba e sim pela questão de encontrar fêmeas de 15 a 20 meses Nelore para reposição, quando encontra o valor pedido aos nossos parceiros fica inviável. Fala-se em R$420,00 a 480,00 por cabeça. Com o preço e a grande falta de matrizes para venda de bezerros e bezerras todos agora partiram para cria, tem pecuarista pagando até uma @ a mais em lote de novilhas vazias para colocar na estação de monta.
Hoje fala-se em dificuldade em reposição. Não acredito em tais comentários, pois o que existe é o preço baixo da arroba. Se nós pecuaristas diminuírmos a oferta da reposição, e ainda, não entrarmos de cabeça na cria, nosso produto será valorizado no final, ou seja, bovino pronto para o abate, quer seja, macho ou fêmea.
Assim, peço aos amigos pecuaristas, que não cometam os mesmos erros que os agricultores cometeram, quando determinados grãos está em alta, todos entram de cabeça, porém, no final, não sobra nem a pele deles, pois o mercado é soberano, ou seja, a lei da oferta e procura. Assim, vamos valorizar o nosso momento, que a arroba pague pelo menos o custo dela.