Os preços da vaca gorda continuam sofrendo pressão baixista por parte dos frigoríficos, que continuam com preços de balcão reduzidos, mesmo sem registrar aumento significativo das escalas de abate.
Os preços da vaca gorda continuam sofrendo pressão baixista por parte dos frigoríficos, que continuam com preços de balcão reduzidos, mesmo sem registrar aumento significativo das escalas de abate. Em geral os frigoríficos paulistas estão trabalhando com escalas completas para apenas 4 ou 5 dias.
Em São Paulo o BeefPoint já teve informações de negócios na região de Bauru a R$ 58,00/@. O frigoríficos paulistas estão um pouco mais tranqüilos com o início dos abates dos primeiros lotes de confinamento (bois, vacas e novilhas), mas os preços ofertados é muito baixo e os compradores reclamam da dificuldade de realizar negócios. Para conseguir comprar lotes com animais bem acabados é preciso pagar mais.
No Mato Grosso do Sul a situação é a mesma, depois do recuo dos preços poucos pecuaristas estão vendendo e para não fechar, muitos frigoríficos estão abatendo animais próprios e trabalhando com apenas meia escala.
No Mato Grosso, as escalas são um pouco maiores, o que não significa facilidade nas compras. Os frigoríficos estão trazendo animais cada vez de mais longe e mesmo assim a negociação é dura, pois a maioria dos produtores espera que os preços melhorem nas próximas semanas. Em Cuiabá (R$ 53,00/@) as cotações tiveram alta de R$ 1,00, já em Juara (R$ 48,00/@) a variação foi de -R$ 1,00.
No Rio Grande do Sul, a oferta de gado é muito pequena. Os preços seguem cada vez mais altos e o gado para abate não aparece. Essa situação se deve ao grande abate de matrizes dos últimos anos e ao rigoroso inverno.
Os frigoríficos de Rondônia conseguiram comprar melhor no início da semana passada e também reduziram as ordens de comprar. Em Cacoal a cotação da vaca gorda é de R$ 44,00/@.
O BeefPoint tem recebido um número crescente de comentários e informações de leitores de todas as regiões do Brasil. Esses comentários têm ajudado muito a melhorar as cotações e artigos sobre mercado. Como está o mercado de gado gordo e reposição em sua região, em relação a preços, oferta e demanda e número de negócios efetivados?
Tabela 1. Cotações da vaca gorda, praças com alterações na semana
Gráfico 1. Cotação do mercado físico da vaca gorda em Andradina/SP x equivalente físico da vaca
Como está o mercado de boi gordo e reposição de sua região, em relação a preços, oferta e demanda e número de negócios efetivados?
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Está correta sua avaliação do mercado da vaca no RS.
Acrescentando ser um dos invernos mais rigorosos e longos dos pelos menos últimos vinte anos. Hoje mesmo com temperaturas ao amanhecer próximas a zero grau.
Com relação a preços, as fêmeas ainda com condições para a cria, são melhor remuneradas pelos criadores, do que as destinadas ao abate, estas com preços balizados pelos frigoríficos.
Os preços do gado gordo no RS não são maiores graças aos enormes volumes de carne maturada e desossada que estão entrando no estado, seguramente respondendo por mais de 50% da ofertada ao consumidor desta forma.
Porém, ironicamente no mês de menor oferta, os grandes frigoríficos reduziram os preços ofertados aos pecuarista!
Julio Tatsch – Agropecuarista no RS.
Na região de S.J.Rio Preto a fêmea (novilha 12@) vem sendo vendida a R$ 57,00 R4 58,00 à vista. Apesar da pressão negativa de frigoríficos para tentar render os preços o boi vem sendo negociado a R$ 62,00 – R$ 62,50 livre com prazos curtos de pagamento, talvez agora seja a hora de sentar e esperar, qual será a nova desculpa?
Vamos aguardar.
Na região de Araçatuba-Andradina, as escalas dos frigoríficos continuam curtas, a vaca é negociada à R$ 58,00 livre à vista, e R$60.00 com prazo de 30 dias.
O mercado de reposição de fêmeas, porém, esfriou; os machos ainda continuam sendo comercializados à R$ 440,00, desmama com peso de 200 kg.