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Vaca louca: Mapa pedirá reavaliação de risco à UE

O governo brasileiro deverá pedir no começo do próximo ano que a União Européia reavalie a classificação de risco de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o mal da “vaca louca”. Para sustentar o pedido, o Mapa contratou consultores nacionais e da suíça para elaborar uma análise de risco que considere o sistema de produção dos países da América do Sul, ou seja, de alimentação do rebanho a pasto.

A alimentação dos ruminantes nas demais regiões é feita com proteínas animais, o que facilita a disseminação da doença. No Brasil, o uso desse tipo de ração está proibido desde 1996, quando foi detectado o primeiro caso de “vaca louca” na Europa. “A análise de risco feita pela União Européia é boa, mas precisamos ter uma avaliação que considere as nossas características”, afirmou Guilherme Marques, do Departamento de Saúde Animal do Mapa.

Ele informou que a análise já está sendo feita e deve ser concluída até o final do ano. Depois de concluída, o pedido de reavaliação será encaminhado à União Européia.

Na primeira quinzena de agosto, o rebanho nacional foi incluído na categoria 2 para o risco da doença. A classificação anterior era 1. O risco 1 significa “possibilidade desprezível da doença”. Já o risco 2 significa que é improvável a existência de casos clínicos ou pré-clínicos da doença.

Fonte: Estadão/Agronegócios (por Fabíola Salvador), adaptado por Equipe BeefPoint

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