Ontem, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) anunciou a prorrogação da campanha de vacinação contra a febre aftosa até o dia 13 de junho. De acordo com o diretor técnico do órgão, Hygino Felipe de Carvalho, a medida tornou-se inevitável devido à falta generalizada da vacina em todo o Estado. Segundo ele, um levantamento preliminar realizado com gerentes da Agrodefesa, indicava que só na região sudoeste a distribuição de vacina era normal, o que levou o órgão a sugerir ao secretário da Agricultura, José Mário Schreiner, a prorrogação da campanha.
Conforme Carvalho, o ritmo da vacinação foi normal ao longo das três primeiras semanas, mas na última começaram a surgir reclamações sobre a falta pontual do medicamento em alguns municípios. “Conseguimos resolver satisfatoriamente esses primeiros casos, mas a partir de sexta-feira passada a escassez se agravou em praticamente todo o Estado”, diz o diretor. Segundo ele, a estimativa é de que serão necessárias cerca de 1,5 milhão de doses para atender adequadamente todos os municípios atingidos pela falta de vacina.
Carvalho faz questão de ressaltar que a prorrogação da vacinação não representa uma revisão de princípio do governo goiano de sempre encerrar a campanha na data oficial. “Não estamos dando mais prazo para quem deixou de vacinar no período legal. Estamos defendendo os interesses dos pecuaristas que, por absoluta falta do medicamento, deixaram de imunizar seus animais”, argumentou, dizendo que a expectativa é de que a até a próxima sexta-feira (4/6) a distribuição de vacinas esteja normalizada.
Fonte: O Popular/GO, adaptado por Equipe BeefPoint