A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul imunizou, nestes primeiros oito dias de campanha, 811.796 animais, o que significa 14% da meta de 5.796.079 animais. Nesta etapa serão vacinados apenas os bovinos e bubalinos com menos de 24 meses de idade. O restante do rebanho não necessita ser vacinado porque está protegido pelas coberturas atingidas nas últimas imunizações.
Todas as 18 Coordenadorias Regionais da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA) estão mobilizadas na realização da campanha, que prossegue durante todo o mês de agosto e primeira quinzena de setembro. Em Alegrete, onde está localizado o maior número de animais a serem vacinados, já foram imunizados 28,49% dos animais. A regional da SAA de Bagé detém o segundo maior plantel a ser imunizado, registrando 22,93% animais já vacinados.
A exemplo das campanhas passadas, o Governo do Estado está fornecendo, gratuitamente, as vacinas para os agricultores familiares que se enquadram nos critérios do Pronaf. São cerca de 2,3 milhões de doses, cujo custo total chega a R$ 1,6 milhão.
Bahia
Teve início no dia 1o, através da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), em parceria com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o monitoramento da febre aftosa na Bahia, através de exames sorológicos nas regiões de Barreiras, Santa Maria da Vitória, Paulo Afonso e Feira de Santana.
Segundo o coordenador Estadual do Programa, Valentim Fidalgo, o objetivo é demonstrar que na área considerada Livre de Febre Aftosa, inexiste o vírus causador da doença.
O monitoramento será realizado por técnicos da Adab, que percorrerão propriedades dos municípios das regiões abrangidas, que foram previamente escolhidas em função do risco de contaminação apresentado. Este trabalho vai dar continuidade às atividades da Agência para comprovação da ausência do vírus em todo o Estado.
Apesar de a Bahia já ser considerada Zona Livre de Febre Aftosa com vacinação, essas áreas ainda apresentam risco, por serem próximas a zonas infectadas de outros Estados da divisa. Outro agravante é a existência de um intenso tráfego e comércio nessas regiões, onde também são realizados eventos pecuários, o que requer uma atenção mais cautelosa e rigorosa, disse o coordenador.
As amostras de sangue serão colhidas em animais na faixa etária de 7 a 24 meses de idade e encaminhadas ao laboratório do IMA. O prazo máximo para os resultados será de 30 dias, a partir da data do recolhimento do material.
Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul e A Tarde/BA, adaptado por Equipe BeefPoint