EUA: Taco Bell estará testando carne à base de plantas da Beyond Meat no próximo mês
22 de setembro de 2022
Ipea já vê retração no campo neste ano
23 de setembro de 2022

Valor da produção de origem animal aumentou 21% em 2021, diz IBGE

Minas Gerais, puxado pelo leite, foi o Estado com o maior valor da produção de origem animal. O montante foi de R$ 21,7 bilhões, ou 21,9% a mais que no ano anterior.

Entre os municípios, Santa Maria de Jetibá (ES) seguiu na liderança do valor da produção de origem animal, com R$ 1,4 bilhão; a venda de ovos de galinha respondeu por 94,1% do total. A cidade paulista de Bastos aparece em segundo lugar, com R$ 1 bilhão, 95,7% decorrente dos ovos de galinha. Castro (PR) foi o terceiro colocado, com R$ 901,9 milhões provenientes do leite de vaca.

Rebanho bovino

O rebanho bovino brasileiro atingiu 224,6 milhões de cabeças no fim do ano passado, 3,1% mais que em 2020 e novo recorde da série, iniciada em 1974. O IBGE destacou que 2021 foi marcado pela retenção de fêmeas para a produção de bezerros e pela queda nas exportações.

O volume de exportações caiu 9,5%, mas o faturamento, puxado pelo aumento dos preços internacionais, subiu 7%. Entre os principais países de destino, a China manteve a liderança nas importações da carne bovina brasileira, mesmo com o embargo que impôs ao Brasil entre setembro e dezembro, após a identificação de dois casos do “mal da vaca louca”.

Mato Grosso registrou o maior rebanho, com 32,4 milhões de cabeças, ou 14,4% do total nacional. Em seguida, aparecem Goiás, com 24,3 milhões de cabeças e 10,8% do total nacional, e Pará, com 23,9 milhões, ou 10,7% do total. No recorte por regiões, o Centro-Oeste concentrava 33,6% do rebanho brasileiro, enquanto a região Norte fechou o ano passado com 24,8% do total nacional.

O município brasileiro com o maior rebanho bovino foi, mais uma vez, São Félix do Xingu (PA), com 2,5 milhões de cabeças, o equivalente a 1,1% de todo o rebanho nacional. A seguir apareceram Corumbá (MS), com 1,8 milhão; Marabá (PA), com 1,5 milhão; e Porto Velho (RO), com 1,4 milhão de cabeças.

Fonte: Valor Econômico.

Os comentários estão encerrados.