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Vendas do Pão de Açúcar crescem

O Grupo Pão de Açúcar divulgou ontem que suas vendas somaram R$ 7,1 bilhões no primeiro semestre, ficando, portanto, 14,4% acima das verificadas no mesmo período do ano passado, de R$ 6,2 bilhões. No segundo trimestre, quando foi registrada uma recuperação nas vendas do varejo, o faturamento foi de R$ 3,7 bilhões, 18,8% acima de igual período de 2003. O lucro no segundo trimestre chegou a R$ 58,2 milhões, elevando para R$ 86,1 milhões o lucro no semestre.

“Apesar do segundo trimestre ainda ter representado um período difícil em termos de vendas, com os primeiros sinais de recuperação ocorrendo somente em junho, o grupo apresentou bons níveis de rentabilidade, com uma margem bruta de 29,6%”, observou o presidente do grupo, Augusto Cruz, no comunicado ao mercado financeiro. A expectativa de Cruz é de um segundo semestre mais favorável face ao movimento verificado em junho.

O Grupo Pão de Açúcar, que nas Bolsas de Valores é grifado como Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), possui uma rede de 555 lojas em 12 Estados com as bandeiras Pão de Açúcar, CompreBem Barateiro, Sendas, Extra e Extra-Eletro.

As vendas nas lojas registraram desempenho positivo de 2,6% no segundo trimestre, mesmo diante de uma forte base de comparação (crescimento de 10,7% no 2o trimestre de 2003).

“A performance de produtos alimentícios permaneceu praticamente estável em relação ao mesmo período do ano anterior, porém já verificamos uma tendência de recuperação, notadamente em junho, quando as vendas nas mesmas lojas de alimentos atingiram crescimento de 2,3%”, assinalou Cruz. Os alimentos participaram com 19,1% dos resultados no segundo trimestre.

O lucro bruto consolidado totalizou R$ 906,8 milhões no segundo trimestre, com crescimento de 18,9%. A margem bruta atingiu 29,6%, um ponto porcentual superior ano sobre ano.

O crescimento da margem é resultado dos seguintes fatores: impacto positivo da nova sistemática da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), onde a não-cumulatividade desse imposto proporcionou ganhos para a empresa, melhores negociações com fornecedores e aumento da presença de itens de maior margem no mix de produtos, tais como produtos de marca própria e de primeiro preço.

Fonte: O Estado de S.Paulo, adaptado por Equipe BeefPoint

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