O grupo Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve participação de 21,8%, após alta de 2,6% nas vendas em julho ante igual mês do ano anterior.
As vendas no varejo brasileiro surpreenderam e aceleraram no ritmo mais rápido em um ano e meio em julho, impulsionadas por móveis e eletrodomésticos e pelo alívio da inflação para as compras em supermercados.
Na comparação com junho, as vendas varejistas cresceram 1,9%, melhor resultado desde janeiro de 2012, quando foi registrada alta de 2,8%, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo cresceram 6%.
Os resultados ficaram bem acima das expectativas, mas ainda não está claro se esse movimento poderá ser sustentado, diante de sinais de fraqueza do mercado de trabalho, renda real e confiança do consumidor.
Produtos alimentícios
Oito das dez atividades pesquisadas tiveram resultados positivos na comparação mensal. Os principais destaques foram Tecidos, vestuário e calçados (5,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); Móveis e eletrodomésticos (2,6%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,8%).
Em relação ao mesmo mês de 2012, todas as atividades mostraram crescimento.
O grupo Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve participação de 21,8%, após alta de 2,6% nas vendas em julho ante igual mês do ano anterior.
Neste caso, o consumo foi favorecido por alimentos, que registraram em julho a primeira deflação desde julho de 2011, ao recuarem 0,33%.
O IBGE informou ainda que a receita nominal do varejo avançou 2% por cento na base mensal, maior variação desde junho de 2012 (2,4%). Na comparação anual houve alta de 13,8%.
Fonte: Reuters, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.