A indústria veterinária comercializou mais de 105 milhões de doses de vacinas contra febre aftosa no primeiro quadrimestre de 2004. Em abril, mês que antecede o início da Campanha Oficial de Vacinação, a indústria veterinária registrou vendas de cerca de 60 milhões de doses. Além disso, mantém seu estoque de vacinas em níveis adequados às perspectivas da demanda futura e à margem de segurança solicitada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os números apontam para novo recorde na campanha de vacinação contra febre aftosa em 2004, iniciada no último sábado, 1o de maio.
Segundo dados Central de Selagem de Vacinas (CSV), órgão constituído por parceria entre o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) e o MAPA, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás são os estados que mais adquiriram vacinas contra febre aftosa no primeiro quadrimestre de 2004 com 15,9 milhões de doses, 11 milhões e 10,9 milhões, respectivamente, seguidos por Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Bahia, Rondônia, São Paulo e Paraná.
O ponto alto da primeira fase da campanha oficial de vacinação contra febre aftosa acontece em maio, quando há imunização no Acre, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Segundo Emílio Salani, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), entidade que reúne os laboratórios veterinários que atuam no Brasil, o esforço conjunto de produtores, governo e iniciativa privada fortalece o Brasil no combate a febre aftosa, enfermidade que pode gerar barreiras sanitárias às exportações de carne bovina.
“Hoje, praticamente todo o Brasil Pecuário está livre de febre aftosa com vacinação e a erradicação plena de todo continente americano até 2009, definida em Houston (EUA), é possível. Mas o investimento em sanidade animal precisa ser cada vez mais sólido”, afirma Salani. O índice vacinal está crescendo no País e poderá atingir mais de 90% do rebanho total, estimado em 183 milhões de cabeças. “O combate à aftosa deve ser intensificado também nas regiões fronteiriças e nos países vizinhos”, explica o presidente do Sindan.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), adaptado por Equipe BeefPoint