Em uma reedição das medidas anunciadas em julho de 2005, o ministro da Alimentação da Venezuela, Rafael Oropeza, disse que o Governo Nacional entregará licenças de importação aos supermercados para que importem carne diretamente.
Em uma reedição das medidas anunciadas em julho de 2005, o ministro da Alimentação da Venezuela, Rafael Oropeza, disse que o Governo Nacional entregará licenças de importação aos supermercados para que importem carne diretamente.
Oropeza explicou ao final da reunião com os representantes da Associação Nacional de Supermercados e Afins (ANSA) que os próprios supermercados informarão quanta carne deverá ser importada para satisfazer os requerimentos de consumo. A ANSA estima que a importação demorará mais de duas semanas, pois também devem ser considerados aspectos de sanidade com o Serviço Autônomo de Sanidade Animal (SASA).
Oropeza deixou claro que não há uma situação de desabastecimento, mas sim, um problema de “especulação em toda a cadeia”. Para ele, os supermercados não são os responsáveis pela especulação na cadeia, o que implica que a distorção ocorre em nível de produtores e distribuidores. No entanto, ele disse que o Governo venezuelano ainda não se reuniu com frigoríficos e matadouros, o que deverá ocorrer em breve.
O diretor executivo da ANSA, Luis Rodríguez, disse que os supermercados compram o quilo de carne por aproximadamente 8.150 bolívares (US$ 3,79) mais o IVA, o que torna impossível vender a carne de primeiro com o valor tabelado, de 9.164 bolívares (US$ 4,27) por quilo. Diante disso, os supermercados anunciaram a suspensão da compra de carne (veja artigo relacionado).
A Reportagem é de Ernesto J. Tovar para o El Universal.