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Votação do novo Código Florestal é adiada

A votação do Código Florestal, prevista para ontem (04/05), só deverá ocorrer na terça-feira (10/05) da próxima semana. Líderes partidários da base aliada, reunidos com os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, resolveram adiar a votação para permitir chegar a um acordo em torno do texto a ser levado ao plenário da Câmara.

A votação do Código Florestal, prevista para ontem (04/05), só deverá ocorrer na terça-feira (10/05) da próxima semana. Líderes partidários da base aliada, reunidos com os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, resolveram adiar a votação para permitir chegar a um acordo em torno do texto a ser levado ao plenário da Câmara.

O ministro Wagner Rossi confirmou que existem poucas divergências em relação ao texto apresentado pelo relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP). “Acreditamos que até terça-feira a gente feche o acordo para votar [o código]”.

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que o adiamento foi um bom acordo e vai possibilitar mais negociações para chegar a um texto que seja do agrado de todos. “Líderes da oposição e do governo concordaram com o adiamento e, assim, teremos quase uma semana para negociar”. Maia disse ainda que muitos líderes gostariam que a votação fosse ontem, mas não se opuseram ao adiamento.

As informações são da Agência Brasil, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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  1. Evándro d. Sàmtos. disse:

    É realmente muito necessário que fique tudo muito claro,delimitado.E que sejam muito duras também as penas aos que não obedecerem tal código e que este código tenha a mais absoluta força de lei,e que não dependa de “pegar ou não”.

    Acho extremamente temerável à divisão do Pará em três estados,penso que isto faria aumentar o desmatamento naquele estado.

    Há alguns anos atrás morei em uma cidade chamada Açailândia no Maranhão,trabalhei para um frigorífico que tinha sua matriz nesta cidade,mais também tinha plantas em Eldorado e Altamira no Pará.

    E infelizmente era comum ouvir pessoas daquele local,a maioria dos donos de terras produtivas não eram locais,não traziam a naturalidade maranhense.

    Era muito comum ouvir pessoas defendendo o desmatamento,era mais comum ainda,em determinada época do ano,a fumaça e a fuligem oriundas de queimadas.Comum também era participarmos de um churrasco com carne de Anta,onde também podia ser servido carne jacaré ou tatu,e outros carnes de caça,e isso para aquelas pessoas era de normalidade que chegava a ferir.

    Era também muito comum ouvir dizer sobre matança de onças e outros animais,falavam disso com muita naturalidade.

    Ouvi-los dizer que existia muita floresta e que desmatar era normal,ver que todas as mineradoras instaladas naquela cidade ou cidades adjacentes se utilizavam de carvão vegetal que era extraído de forma ilegal,cansei de ouvir conversas sobre como era feito o carvão,que não havia escolha de madeira para fazer este carvão em fim…

    Conheci pessoas muito bem financeiramente que tinham vidas e atividades noturnas,onde transportavam troncos de árvores de desmatamento ilegal,isso lá é uma atividade comum…

    Sobrevoei parte do Maranhão entre Imperatriz do Maranhão e parte do Pará,Marabá,Eldorado,Xinguara…este sobrevôo ocorreu em um monomotor,voa baixo,vi muita queimada,muito correntão passando e derrubando árvores e arbustos.

    Em nosso país a corrupção é endêmica,em São Paulo,no rio de Janeiro,em Brasília,imaginem nos confins e rincões deste país como é!

    A terra precisa ser tratada com respeito,com mais inteligência.

    Porque é necessário o desmate,porque o desmate tem que ser sem controle,sem regras?

    Porque colocar fogo na terra,dizem para prepará-la,é mesmo necessário,não existe outras formas,ará-las por exemplo?

    Mais não,as pessoas querem ter terras,querem tirar tudo que podem destas terras,mais não querem investir,é extrativismo puro,é egoísmo puro,é burrice pura.Nem se pode dizer que é por ignorância,porque todos sabem e muito bem quais são as conseqüências.

    Não existe o adjetivo “TER HUMANO”,mais deveria existir,porque existem pessoas que só respeitam o TER,não se importam nem um pouquinho em SER,até fazem de conta que SÃO,mais isso apenas para poderem estar inseridos à sociedade.

    A meu ver,não precisamos de mais desmate,precisamos sim é de mudar a forma como lidar com a terra.

    Hoje nossas guerras são pelo petróleo,não demora estas guerras serão pelo alimento,e logo será pela água.

    A que ponto podemos chegar em nome do nosso egoísmo,na busca pelo poder,no apenas e vazio querer TER,sem estar nem ai com o SER.

    Indiguinação.

    Saudações,

    EVÁNDRO D. SÀMTOS.