O presidente da JBS, Wesley Batista, disse hoje (25) que os preços domésticos do boi gordo, principal item da pauta de custo dos frigoríficos, alcançaram seu pico no ano. “Acho que não passa mais disso”, afirmou o executivo.
O presidente da JBS, Wesley Batista, disse hoje (25) que os preços domésticos do boi gordo, principal item da pauta de custo dos frigoríficos, alcançaram seu pico no ano. “Acho que não passa mais disso”, afirmou o executivo. O preço do boi gordo no mercado físico caiu mais de 12% desde o fim de dezembro até o começo de agosto, quando o indicador Cepea/Esalq atingiu seu menor valor no ano (R$ 88,71 por arroba). Desde então, os preços começaram a se recuperar e se aproximaram dos R$ 100 por arroba.
Batista também se mostrou otimista em relação ao comportamento dos preços dos grãos, que dispararam no mercado internacional em virtude da seca que castigou a produção dos Estados Unidos. Usados na ração dos animais, soja e milho respondem pela maior parte dos custos de produção de frango — a JBS é a segunda maior produtora de frango do mundo. Segundo o executivo, o “principal efeito da alta já passou e os preços começaram a ceder”.
Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
3 Comments
Não partilho a opinião do Sr Wesley. O segundo giro dos confinamentos foi comprometido pela alta dos grãos e a seca ainda não acabou. O pico de preços será mais adiante, por volta de Novembro. Aguardemos para saber o que acontecerá.
Grãos e boi gordo são realidades do dia a dia. O dia a dia é uma incognita diária, que só o dia de amanhã vai dizer o que será do outro dia. Ou seja, conjecturar é possível, e olha que não fiz pleonasmo nenhuma vez!
Discordo também do Sr. Wesley. No meu entendimento foi a expressão da maneira que ele quer ver o mercado. Além disso, há de se considerar o valor médio do boi principalmente, os efeitos da seca e a oferta pequena de gado de confinamento, provavelmente, menor do que se espera.