Zona de vigilância restringirá transporte na fronteira

Depois das 90 mil cabeças abatidas, a fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai terá uma zona de alta vigilância. Em outubro uma instrução normativa do Ministério da Agricultura definirá restrições ao transporte de gado.

Depois das 90 mil cabeças abatidas, a fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai terá uma zona de alta vigilância. Em outubro uma instrução normativa do Ministério da Agricultura definirá restrições ao transporte de gado.

Segundo o superintendente de Agricultura de Mato Grosso do Sul, Orlando Baez, o transporte de gado será restrito, com maior acompanhamento da fiscalização e poderá ser autorizado somente após os animais ficarem em quarentena. As regras valerão na faixa de fronteira, que incluiu 14 municípios de Mato Grosso do Sul.

O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho Neto, define a restrição ao transporte do gado como “uma medida necessária que vai incomodar muito quem tem propriedade na fronteira”. Por isso defende que o governo estude medidas compensatórias. “As medidas de controle de trânsito vão impedir negócios rápidos. Vamos ter de chamar o veterinário para fazer uma vistoria nos animais. O prejuízo será maior com a demora nos negócios”, argumentou.

As informações são de reportagem de Hudson Corrêa, da Folha de S.Paulo.

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