O crescimento do rebanho bovino de Mato Grosso em quase 2,5 milhões de cabeças no ano passado deve-se, segundo o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Décio Coutinho, à capacidade produtiva do Estado, ao excelente índice de sanidade animal que favorece a comercialização da carne produzida em Mato Grosso e à profissionalização dos criadores.
Durante a divulgação dos números oficiais da última etapa da campanha de vacinação, realizada em novembro do ano passado, as autoridades do setor, comemoraram oito anos sem nenhuma incidência da febre aftosa em Mato Grosso, considerado área livre da doença com vacinação pela Organização Internacional de Epizootias, e apontaram a possibilidade de o País aumentar a exportação de carne para o mercado americano, abalado com a confirmação de um caso de “vaca louca” em seu território.
Entretanto, isso só deverá ocorrer no final deste ano, fortalecendo-se em 2005. Atualmente, o maior importador da carne brasileira é o Chile, que, em seguida, vêm União Européia.
No próximo dia 26, segundo Coutinho, haverá uma reunião do Conselho Nacional de Pecuária de Corte, em São Paulo, para discutir o “Marketing da Carne”, que visa a traçar novas estratégias de colocação do produto e seus derivados em novos mercados.
No ano passado, segundo dados do Indea, foram abatidos 3,6 milhões de cabeças de gado em Mato Grosso. Desse total, apenas 15% foram destinados à exportação. O restante serviu para abastecer o mercado interno.
Fonte: Diário de Cuiabá/MT, adaptado por Equipe BeefPoint