Com um aumento de 51,4% nas exportações para a China, o Brasil continua buscando intensificar o intercâmbio comercial com o país. Mais de 80 micro, pequenos e médios empresários brasileiros participam entre os dias 16 e 18 de junho da missão a Xangai, China, promovida pela Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil) em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Liderada pelo presidente da Apex-Brasil, Juan Quirós, a missão dará continuidade ao trabalho de estreitamento de relações comerciais iniciado com a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva àquele país em maio.
Farão parte da comitiva empresários de setores identificados como potenciais por meio do trabalho de Inteligência Comercial da Agência, que são os de cafés especiais, carnes, frutas processadas, sucos de frutas, vinhos, cachaça, equipamentos médicos e odontológicos, móveis, softwares, cosméticos, pedras e gemas, equipamentos esportivos, gás e petróleo, componentes de calçados, calçados femininos e masculinos, mármore e biotecnologia. Cada empresa participante tem, em média, de cinco a oito encontros com empresas chinesas que representam mais de 50% do seu mercado.
Para promover uma maior aproximação comercial entre os dois países, a Apex-Brasil desenvolveu uma agenda para estimular o contato entre empresários. No primeiro dia de missão, haverá um Seminário Internacional “Brasil & China – Oportunidades de Negócios e Aspectos Culturais”, que detalhará os resultados do trabalho da Inteligência Comercial realizado a partir do relatório da empresa de consultoria. A idéia é mostrar ao empresário brasileiro como está estruturado o setor, quais os principais concorrentes, preços praticados (preços médios), desafios e tendências, entre outras informações.
A segunda etapa da Missão inclui rodadas de negócios entre os empresários brasileiros e chineses, selecionados a partir do interesse das empresas chinesas e visitas técnicas a centros de distribuição, redes varejistas, portos, grandes importadores e pólos tecnológicos.
Fonte: MDIC, adaptado por Equipe BeefPoint