A Argentina exportou 169 mil toneladas de carne bovina no primeiro quadrimestre, com receita de US$ 368 milhões. Em volume o crescimento foi de 35% e em receita de 31%, informou a secretaria de inspeção animal (Senasa).
O país vendeu 7.609 toneladas de carne bovina, no valor de quase US$ 55 milhões, para a União Européia no âmbito do programa de cotas de importações de cortes Hilton até o final de abril. Os embarques de carne bovina fresca congelada e resfriada de outros tipos, que não o Hilton, totalizaram 109.586 toneladas, o equivalente a US$ 240 milhões.
A Alemanha foi a maior compradora dos cortes Hilton, importando 4.280 toneladas. A Holanda foi a segunda, com 1.135 toneladas. A Grã-Bretanha ocupou o terceiro lugar, adquirindo 1.046 toneladas, enquanto a Itália foi a quarta principal compradora com 483 toneladas.
A Rússia foi a maior importadora de carne bovina fresca argentina, adquirindo 45.153 toneladas, no valor de US$ 73 milhões.
Ao mesmo tempo, a Argentina vendeu 16.765 toneladas de carne processada por um total de US$ 44 milhões. Os maiores importadores de carne bovina processada foram os Estados Unidos, com 8.068 toneladas ou US$ 21 milhões.
Os EUA ainda mantêm a proibição de entrada de carne fresca argentina desde o início de 2001, quando o país admitiu tardiamente que registrara um amplo surto de aftosa. Na mesma época houve registro de caso de aftosa no Rio Grande do Sul, paralisando as negociações para a abertura do mercado in natura. O governo brasileiro espera conseguir o aval neste ano. Apesar do embargo, os inspetores veterinários americanos visitarão ainda este mês o Brasil.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint