Para você saber se serve para você trabalhar na fazenda da família, ou seja, se serve para você esse desafio, essa “briga”, uma pergunta chave é você refletir sobre seus mentores e sua rede do bem no seguinte sentido: ao entrar nesse negócio, nessa fazenda, as pessoas que vou escolher conviver como mentores e como rede do bem, como pessoas com quem convivo e interajo, mesmo que digitalmente, são pessoas com quem vou mesmo querer andar?
Essas são pessoas que realmente me animam ou não? Me alegram ou não? Me desafiam ou não?
Vou contar uma história do meu primeiro ano de faculdade, na ESALQ, em Piracicaba. Fiz um estágio no segundo semestre junto com alguns amigos que a melhor tarefa que fazíamos era misturar ração para vaca de leite na mão e a pior tarefa era raspar esterco de vaca de leite em uma vala, colocar em um carrinho de mão e carregar para outro lugar. Era um trabalho extremamente braçal, nada qualificado e não remunerado.
Porém, quando lembro disso hoje, só tenho lembranças boas, porque foi divertido, eu estava com pessoas bacanas, aprendi muito não sobre raspar esterco, mas sobre amizade, convivência, trabalho, ética de trabalho, sobre me empenhar. Foi bom estar com aquelas pessoas, tenho amigos até hoje que fiz justamente nessa ocasião!
Então, assim, uma pergunta interessante a se fazer é: vou gostar de andar com essa turma, com essas pessoas que mexem com esse negócio que estou pensando em entrar?
Claro que você pode escolher, avaliar, pensar, mas cada mercado tem suas características. Você gosta disso? É do seu jeito? Quando você pensa nesse plano de aprendizado e crescimento, tem outras pessoas fazendo essa mesma jornada, e são pessoas que vão colocar você para frente?
Tem uma frase que diz: você se torna muito parecido com a média das 5 pessoas com quem você mais convive. Você está satisfeito com essas pessoas com quem vai conviver? Pode escolher outras pessoas? Avalie isso!
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