Mato Grosso do Sul vai abrigar o segundo maior frigorífico de abate de gado do mundo. A fábrica será instalada em Campo Grande, pelo Grupo Bertin, de Lins (SP). Hoje, a maior unidade frigorífica do mundo fica nos Estados Unidos e processa 4.500 bois por dia.
Os investimentos previstos são de R$ 95 milhões, com abate de 3.500 bovinos dia e geração de três mil empregos, tornando-se o maior empregador individual do setor privado em Campo Grande.
A meta é que as obras da indústria, que será implantada em 150 hectares, na saída para Sidrolândia, comecem até o final do ano, com inauguração em dezembro de 2006.
Fonte: Correio do Estado/MS (por Rosana Siqueira), adaptado por Equipe BeefPoint
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Isso mostra que o Brasil tem condições de crescer e muito ainda no agronegócio, mas todos do setor devem também se perguntar: Será realmente necessário isso, já que o Bertin é o maior do Brasil em exportação? Para que mais?
Como é fácil construir com recursos do BNDES. Qual será o valor dos recursos já conseguidos por ele e outros grandes frigoríficos junto ao BNDES? Por que os pecuaristas que possuem lastros não conseguem captar um alto valor em empréstimos?
Será que ele vai monopolizar o preço do boi em pouco tempo ficando o pecuarista ainda mais sem opção de venda com preços ainda mais reduzidos?
Por que os pequenos também não são visto pelo governo, pois são eles que abastecem o mercado interno, e os tributos dos pequenos são extremamente maior que os grandes? Assim eles jamais podem crescer para tentar se igualar os benefícios fiscais.
Quantos foram os frigoríficos pequenos que se destacaram, corretamente nos últimos anos, chegando a exportador dentro do MS? Por que o Governo também não ajuda aos pequenos, pois eles também empregam vários funcionários.
Os Direitos devem ser iguais para todos sem privilégios dos grandes.