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RS: falta de animais rastreados atrapalha exportações

No Rio Grande do Sul, a falta de adesão ao Sisbov é hoje um entrave à expansão das vendas ao exterior. Hoje, do rebanho gaúcho de 14 milhões de cabeças, existem cerca de 1,7 milhão de animais rastreados vivos, quantidade considerada baixa em relação à demanda.

Para o diretor do Frigorífico Mercosul, Mauro Pilz, a falta de animais produzidos e controlados em todo o seu ciclo de vida pode comprometer as negociações para o exterior. “Buscamos cada vez mais gado rastreado. Hoje, 60% do que compramos atende às exigências desse cadastramento”, informou.

Segundo o diretor da certificadora Planejar, de Porto Alegre, Luciano Antunes, o produtor gasta, em média, cerca de R$ 3 por animal, mas recebe até R$ 40 a mais na hora de vender o gado.

“Para o pecuarista, fica o ônus. Agora até se ganha um pouco mais por animal. Mas e depois, quando for obrigatório e só existir animal rastreado no mercado, será que as indústrias vão manter esta diferença de preços?”, questiona Rafael Poli, que ajuda a família a administrar duas propriedades na região de Livramento. A notícia é do Zero Hora/RS.

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