A queda-de-braço entre pecuaristas e frigoríficos do Mato Grosso do Sul já dura nove meses. Enquanto o criador segura o boi no pasto para provocar a alta de preços, os frigoríficos reduzem as escalas de abate. Essa tem sido a tônica da pendenga.
De acordo com o corretor Nilson Araújo, de Chapadão do Sul, que compra boi de abate para frigoríficos da região do Bolsão, em Mato Grosso do Sul, e do Oeste de São Paulo, não consegue fechar negócios há uma semana.
No norte do Estado, os frigoríficos estão propondo R$ 53 pela arroba com pagamento em 30 dias e R$ 51,5 à vista. No centro-sul a arroba vale R$ 53,5 e no sul está sendo negociada a R$ 54,5.
Fonte: Campo Grande News (por Paulo Nonato de Souza), adaptado por Equipe BeefPoint
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Os frigorificos estão cada vez mais achando que o pecuarista tem que fazer as suas vontades.
O pecuarista está com a faca e o queijo na mão, pois nós podemos segurar o boi no pasto por mais tempo, já os frigoríficos precisam de gado para abate para vender a carne para pagar seus custos.
Pecuarista, segure o seu gado no pasto e não vamos baixar a cabeça para os frigorificos.