O Governo da Nova Zelândia, bem como a Autoridade de Segurança Alimentar do país (NZSFA) estão se opondo à rotulagem do país de origem dos alimentos, apesar da contínua pressão do Partido Verde.
A membro do Partido Verde da Nova Zelândia, Sue Kedgley, fez uma queixa junto à Comissão de Comércio, sob o Ato de Comércio Justo, referente à falta deste tipo de rotulagem nas carnes vermelhas importadas, bem como em outros alimentos frescos e em peixes importados.
Um porta-voz de King disse que o assunto não é relacionado à segurança dos alimentos – este é claramente um assunto de consumidores – e, como tal, é tratado pela legislação do Ato de Comércio Justo da Nova Zelândia. Além disso, a Autoridade de Segurança Alimentar do país disse que a Nova Zelândia já tem cobertura para este problema, não havendo a necessidade de uma rotulagem obrigatória do país de origem.
“A Nova Zelândia tem disponível para isso melhores ferramentas de gerenciamento da segurança dos alimentos do que a rotulagem do país de origem oferece, e algumas destas são restrições colocadas em prática com alguns países antes mesmo de terem exportado para nós qualquer alimento, e elas incluem uma série de regulamentações de alimentos, proibições de importações, listas prescritas de alimentos que consideramos como de alto risco, e há também mais ferramentas que podemos usar”, disse a diretora de padrões de regulamentação e política da Autoridade de Segurança Alimentar da Nova Zelândia, Carol Inkster.
O Partido Verde está sendo apoiado pelo grupo “Nova Zelândia Livre de Transgênicos”, que disse que a posição contra a rotulagem obrigatória do país de origem nega aos consumidores o direito de saber de onde vem seu alimento.
Fonte: Fencepost.com, adaptado por Equipe BeefPoint