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6 de outubro de 2008
Mercados Futuros – 07/10/08
8 de outubro de 2008

Boi gordo: oferta restrita, indicador sobe R$ 0,06

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 91,17/@, alta de R$ 0,02. O indicador a prazo teve valorização de R$ 0,06, sendo cotado a R$ 92,52/@. No mercado físico as escalas encurtaram e giram em torno de 4 a 5 dias. Nesta semana os frigoríficos têm demonstrado maior apetite pelas compras e novos reajustes são esperados.

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 91,17/@, alta de R$ 0,02. O indicador a prazo teve valorização de R$ 0,06, sendo cotado a R$ 92,52/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio

O dólar volta a se valorizar nesta terça-feira (07), após ter registrado na véspera a maior alta em nove anos, em meio ao pânico generalizado nos mercados financeiros, com o temor do alastramento da crise de financeira para a Europa.

O dólar compra (R$ 2,1761) fechou com alta de 5,99% acompanhando o deterioramento dos mercados globais. A moeda fechou a R$ 2,20 na venda – o maior valor desde setembro de 2006. De acordo com levantamento da consultoria Economatica, a valorização do dólar no dia foi a 13ª maior da história e a mais forte desde janeiro de 1999, quando a moeda norte-americana passou a ser flutuante no Brasil. De acordo com a consultoria, o dólar não subia tanto desde o dia 15 de janeiro de 1999, quando – considerando a média das cotações do dia, a Ptax – fechou em alta de 11,1%.

A BM&F fechou em baixa, com todos os vencimentos apresentando recuo. Outubro/08, fechou a R$ 93,99/@ (-R$ 0,39), com 6.275 contratos negociados e 31.030 contratos em aberto. Os contratos que vencem em novembro/08 tiveram desvalorização de R$ 0,20, fechando a R$ 94,93/@. Dezembro/08 teve variação negativa de R$ 0,54, fechando a R$ 94,49/@.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 06/10/08

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para novembro/08

No mercado físico as escalas encurtaram e giram em torno de 4 a 5 dias. Nesta semana os frigoríficos têm demonstrado maior apetite pelas compras, já que precisam de animais para o início da semana que vem e o período (início de mês, pagamento de salários), tradicionalmente é de maior consumo de carne. Nos últimos dias, a alta no preço da carne no atacado, tem melhorado as margens dos frigoríficos e novos reajustes no preço da arroba do boi são esperados para o curto prazo.

As ofertas de animais confinados (que na maioria dos casos já foram negociados a termo) já diminuiu substancialmente e tudo indica que até o início dos abates de animais terminados a pasto teremos um período de pouca oferta e preços firmes.

No atacado da carne bovina os preços seguem estáveis, com o traseiro cotado a R$ 6,70, o dianteiro a R$ 5,20 e a ponta de agulha a R$ 4,50. O equivalente físico segue inalterado em R$ 87,44/@. Com o indicador de boi gordo apresentando valorização de 0,02%, o spread (diferença) entre cotação do boi gordo (Cepea) e equivalente físico teve leve aumento, ficando em R$ 3,74/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 719,35/cabeça, alta de R$ 0,25. A relação de troca está em 1:2,09.

André Camargo, Equipe BeefPoint

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