Mercado do boi gordo começa a semana em alta

A arroba do boi gordo começou a semana em alta e o mercado ainda trabalha em ritmo lento com pouca oferta de animais e número reduzido de negócios. Nesta segunda-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 77,41/@, com alta de R$ 0,25. O indicador a prazo registrou valorização de R$ 0,22, sendo cotado a R$ 78,49/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio

A BM&FBovespa também fechou em alta, com variação positiva em todos os vencimentos. Fevereiro/10, que será liquidado no final desta semana, fechou a R$ 77,51/@, com valorização de R$ 0,34. Os contratos que vencem em março/10 tiveram alta de R$ 0,55, fechando a R$ 77,55/@. Outubro/10 registrou a maior variação do pregão (+R$ 0,98), fechando a R$ 83,47/@, com 1.692 contratos negociados e 3.362 contratos em aberto.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 22/02/10

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/10

Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição – uma iniciativa do BeefPoint em parceria com a Bayer – para informar preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.

No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 6,30, o dianteiro a R$ 3,70 e a ponta de agulha a R$ 3,30. O equivalente físico permaneceu estável em R$ 73,44/@. Com o indicador de boi gordo registrando alta de 0,32%, o spread (diferença) entre indicador e equivalente subiu para R$ 3,97/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico

Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 603,00/cabeça, queda de R$ 0,36. a relação de troca está em 1:2,12.

O leitor do BeefPoint, Antonio Pereira Lima, de Campo Grande/MS, nos enviou o seguinte comentário sobre o mercado sul matogrossense: “As águas no Pantanal estão subindo, muitos produtores já estão tirando o gado e este manejo forçado quebra o ciclo de produção. O produtor pantaneiro é um grande fornecedor de bezerros, os mais experientes já calculam uma quebra em torno de 300.000 bezerros, que pode ser ainda maior. A oferta já é menor que a demanda e a coisa pode piorar, quem precisa comprar não pode fazer corpo mole, se bobear fica na poeira. Desta vez o magro empurra o gordo, ou vai ou racha ou então arrebenta a boca da caixa”.

André Camargo, Equipe BeefPoint