Uma remessa de carne bovina brasileira processada encaminhada ao Japão apresentou excesso de resíduos de ivermectina. O governo brasileiro confirmou a informação, contudo, a assessoria do Ministério da Agricultura informou tratar-se de um caso "não alarmante".
Uma remessa de carne bovina brasileira processada encaminhada ao Japão apresentou excesso de resíduos de ivermectina. O governo brasileiro confirmou a informação, contudo, a assessoria do Ministério da Agricultura informou tratar-se de um caso “não alarmante”.
O presidente da Abiec, Antônio Camardelli, explicou que tratam-se de amostras que chegaram ao Japão para avaliação de potenciais clientes e que apresentaram níveis de resíduos acima do permitido pela lei japonesa. Conforme o dirigente, após a identificação recente de resíduos em cargas encaminhadas aos EUA, o Japão alterou sua legislação. Os produtos embarcados ao país teriam sido elaborados antes da mudança. O Brasil já exportou ao Japão 9,3 milhões de dólares em carne processada neste ano.
As informações são do Correio do Povo, adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Precisamos chegar rápido a uma definição de como agir para reduzir / evitar estes problemas.
Que pena, o Japão é um pais serio e cobiçado por todos os principais exportadores de carne mundiais. Precisamos dar um basta neste tipo de coisa. Precisamos estar fora deste tipo de problemas e principalmente fazer de tudo para adquirir total confiança quanto a qualidade de nosso produto no mercado mundial.
Se eram amostras para avaliação, por que motivo não investigaram com antecedência as normas vigentes no país para onde as amostras seriam enviadas…
Se o produto foi processado antes da alteração da lei japonesa, o mesmo não poderia ser enviado sem que fosse verificado se estava dentro dos novos limites definidos…
A não ser que desejem que acreditemos que, os japoneses mudaram as regras justamente no intervalo entre, a saída e a chegada do produto ao destino: tipo assim, “Me engana que eu gosto”…
Pois é… e o tal ministro, que apostou que o problema estaria resolvido em 20 ou 30 dias, após a 1ª ocorrência com os EUA?
Continuam os mesmos… fingindo que o problema não é grave, e que é só deixá-lo quietinho que estará resolvido… o problema é que aqui esse tipo de prática funciona, lá fora a conversa é mais séria, lá eles acreditam mais em ganhos com o trabalho consciente, do que em apostas perdidas…
Estados Unidos, Rússia, União Européia e agora o Japão… daqui a pouco chegaremos a China…
Mas nem tudo está perdido, pois situação deve estar muito boa para alguns, afinal a “boca livre” em Bruxelas, ao sabor de um legítimo “Valduga Reserva Especial” é um bom indicativo das diferenças existentes entre os que “financiam” e os que se “beneficiam”…
Um doce para quem adivinhar a origem do produto contaminado, nas tais “amostras para avaliação” enviadas ao Japão.
E o pior, é que continuam a acreditar que somos tolos…
Os preços estão elevados.
Poderá ocorrer novo embargo a carne bovina brasileira.
Fiquem atentos.
Já passamos por isto antes.
A fiscalização no Brasil é ineficiente, e os estrangeiros não perdem nunca.