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Japão recebe remessa de carne contaminada do Brasil

Uma remessa de carne bovina brasileira processada encaminhada ao Japão apresentou excesso de resíduos de ivermectina. O governo brasileiro confirmou a informação, contudo, a assessoria do Ministério da Agricultura informou tratar-se de um caso "não alarmante".

Uma remessa de carne bovina brasileira processada encaminhada ao Japão apresentou excesso de resíduos de ivermectina. O governo brasileiro confirmou a informação, contudo, a assessoria do Ministério da Agricultura informou tratar-se de um caso “não alarmante”.

O presidente da Abiec, Antônio Camardelli, explicou que tratam-se de amostras que chegaram ao Japão para avaliação de potenciais clientes e que apresentaram níveis de resíduos acima do permitido pela lei japonesa. Conforme o dirigente, após a identificação recente de resíduos em cargas encaminhadas aos EUA, o Japão alterou sua legislação. Os produtos embarcados ao país teriam sido elaborados antes da mudança. O Brasil já exportou ao Japão 9,3 milhões de dólares em carne processada neste ano.

As informações são do Correio do Povo, adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Precisamos chegar rápido a uma definição de como agir para reduzir / evitar estes problemas.

  2. Gil Tozatti Fernandes disse:

    Que pena, o Japão é um pais serio e cobiçado por todos os principais exportadores de carne mundiais. Precisamos dar um basta neste tipo de coisa. Precisamos estar fora deste tipo de problemas e principalmente fazer de tudo para adquirir total confiança quanto a qualidade de nosso produto no mercado mundial.

  3. José Manuel de Mesquita disse:

    Se eram amostras para avaliação, por que motivo não investigaram com antecedência as normas vigentes no país para onde as amostras seriam enviadas…

    Se o produto foi processado antes da alteração da lei japonesa, o mesmo não poderia ser enviado sem que fosse verificado se estava dentro dos novos limites definidos…

    A não ser que desejem que acreditemos que, os japoneses mudaram as regras justamente no intervalo entre, a saída e a chegada do produto ao destino: tipo assim, “Me engana que eu gosto”…

    Pois é… e o tal ministro, que apostou que o problema estaria resolvido em 20 ou 30 dias, após a 1ª ocorrência com os EUA?

    Continuam os mesmos… fingindo que o problema não é grave, e que é só deixá-lo quietinho que estará resolvido… o problema é que aqui esse tipo de prática funciona, lá fora a conversa é mais séria, lá eles acreditam mais em ganhos com o trabalho consciente, do que em apostas perdidas…

    Estados Unidos, Rússia, União Européia e agora o Japão… daqui a pouco chegaremos a China…

    Mas nem tudo está perdido, pois situação deve estar muito boa para alguns, afinal a “boca livre” em Bruxelas, ao sabor de um legítimo “Valduga Reserva Especial” é um bom indicativo das diferenças existentes entre os que “financiam” e os que se “beneficiam”…

    Um doce para quem adivinhar a origem do produto contaminado, nas tais “amostras para avaliação” enviadas ao Japão.

    E o pior, é que continuam a acreditar que somos tolos…

  4. RODRIGO VIEIRA DE MORAIS disse:

    Os preços estão elevados.
    Poderá ocorrer novo embargo a carne bovina brasileira.
    Fiquem atentos.
    Já passamos por isto antes.
    A fiscalização no Brasil é ineficiente, e os estrangeiros não perdem nunca.

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