Abag considera que sustentabilidade é indispensável

O presidente da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), Carlo Lovatelli considera que a questão da sustentabilidade é o pano de fundo para todas as ações de agronegócio que queiram prosperar. "Quem não estiver adequado às normas perderá terreno. Os mercados, principalmente o europeu, estão de olho em tudo o que fazemos no Brasil por sermos uma potência hoje, e com as melhores condições de sermos maiores ainda". Por isso, o agronegócio tem de se basear em três pontos, segundo Lovatelli: ser economicamente viável, ser ambientalmente correto e ser socialmente justo. As informações são da Abag.

O presidente da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), Carlo Lovatelli, disse na coletiva de abertura do 7º Congresso Brasileiro de Agribusiness que o Brasil não deve encarar como problema, mas sim como oportunidade, a reação dos concorrentes no mercado mundial do agronegócio.

“O Brasil é hoje uma potência no ramo e isso gera competição. Daí vêm as reações, muitas vezes maldosas e injustas, de outros agentes globais, como barreiras fitossanitárias e exigências de certificações exclusivas para os nossos produtores. Mas isso faz parte do jogo e devemos nos aproveitar dele”, afirmou Lovatelli. O agronegócio movimenta hoje R$ 611 bilhões ao ano no Brasil, o que equivalente a 24% do Produto Interno Bruto (PIB).

Lovatelli considera muito mais graves os problemas internos enfrentados pelos empresários do setor dentro do próprio Brasil. “O governo brasileiro impõe regras a todo momento, gerando injustiças em assuntos como o parcelamento do crédito rural e em outras medidas burocráticas que atrapalham. Há setores do agronegócio em que até 15 ministérios têm atribuições para atuar, o que deveria ser revisto pelo governo para não brecar o crescimento”.

Promovido pela Abag, o 7º Congresso Brasileiro de Agribusiness é o maior do gênero no Brasil. Neste ano, o tema central é a questão da sustentabilidade, com a apresentação do estudo “Aquecimento Global e Cenários Futuros da Agricultura Brasileira”, feito em conjunto pela Embrapa Informática Agropecuária e o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade de Campinas (Unicamp).

Lovatelli considera que a questão da sustentabilidade abordada pelo estudo é o pano de fundo para todas as ações de agronegócio que queiram prosperar. “Quem não estiver adequado às normas perderá terreno. Os mercados, principalmente o europeu, estão de olho em tudo o que fazemos no Brasil por sermos uma potência hoje, e com as melhores condições de sermos maiores ainda”. Por isso, o agronegócio tem de se basear em três pontos, segundo Lovatelli: ser economicamente viável, ser ambientalmente correto e ser socialmente justo. As informações são da Abag.

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